Economia

SP economiza R$ 59 mi com gestão de contratos de energia

O objetivo é reduzir as despesas com energia elétrica por meio da eliminação de penalidades e da otimização dos contratos com as distribuidoras

Energia: no total, o custo com energia elétrica nas 1.648 unidades de alta e média tensão do governo paulista monitoradas pelo sistema totalizou R$ 397,4 milhões em 2016 (Marcelo Casal Jr/Agência Brasil/Agência Brasil)

Energia: no total, o custo com energia elétrica nas 1.648 unidades de alta e média tensão do governo paulista monitoradas pelo sistema totalizou R$ 397,4 milhões em 2016 (Marcelo Casal Jr/Agência Brasil/Agência Brasil)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 19 de abril de 2017 às 20h31.

São Paulo - O governo do Estado de São Paulo contabilizou uma economia de R$ 59 milhões para os cofres públicos com a gestão de contratos de energia, dentro de seu Sistema Gesfat (Gestão e Análise de Faturas e Contratos de Energia Elétrica), que completou cinco anos de existência.

Somente a economia calculada no ano passado foi de R$ 29,4 milhões, o que representa uma redução de 7,4% em relação ao que se gastaria sem essa gestão.

No total, o custo com energia elétrica nas 1.648 unidades de alta e média tensão do governo paulista monitoradas pelo sistema totalizou R$ 397,4 milhões em 2016.

Conforme a Secretaria Estadual de Energia e Mineração de São Paulo, responsável pelo Gesfat, o objetivo do trabalho é reduzir as despesas com energia elétrica por meio da eliminação de penalidades e da otimização dos contratos de fornecimento com as distribuidoras de energia.

Segundo a secretaria, 707 contratos sofreram alteração em função desse trabalho.

As secretarias de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação, de Saúde e da Administração Penitenciária responderam por 72% da economia gerada pela gestão das faturas nos últimos cinco anos.

"Com esse trabalho, além de gerarmos uma economia para os cofres públicos, queremos mostrar para a iniciativa privada a importância de realizar a gestão correta dos contratos de energia", disse o secretário de Energia e Mineração, João Carlos Meirelles, por meio de nota.

"Muitas empresas, principalmente em virtude da diminuição da produção devido à crise, estão pagando mais do que deveriam por não terem atualizado seus contratos junto às concessionárias", completou.

Os contratos de energia elétrica do Grupo A (alta e média tensão), nos quais se paga pela demanda e pelo consumo de energia elétrica, são diferentes dos contratos do Grupo B (baixa tensão), como nas residências, em que se paga apenas pelo consumo.

No Grupo A, os contratos só podem ser alterados uma vez por ano e, caso não sejam atualizados, são renovados automaticamente.

O Estado de São Paulo é responsável por aproximadamente 30% do consumo de energia elétrica do País.

Juntos, os grupos Iluminação Pública, Poder Público e Serviços Públicos consomem 11.311 GWh, o que corresponde a aproximadamente 8,6% do consumo de energia elétrica do Estado.

Acompanhe tudo sobre:Energiasao-paulo

Mais de Economia

Presidente do Banco Central: fim da jornada 6x1 prejudica trabalhador e aumenta informalidade

Ministro do Trabalho defende fim da jornada 6x1 e diz que governo 'tem simpatia' pela proposta

Queda estrutural de juros depende de ‘choques positivos’ na política fiscal, afirma Campos Neto

Redução da jornada de trabalho para 4x3 pode custar R$ 115 bilhões ao ano à indústria, diz estudo