Economia

Governo da Galícia defende cooperação marítima com o Brasil

Feijóo lembrou da atuação da Petrobras e da exploração de petróleo no Brasil


	Navio: Feijóo lembrou da atuação da Petrobras e da exploração de petróleo no Brasil
 (Jonathan Sunderman/AFP)

Navio: Feijóo lembrou da atuação da Petrobras e da exploração de petróleo no Brasil (Jonathan Sunderman/AFP)

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Da Redação

Publicado em 12 de novembro de 2012 às 07h39.

Brasília - O governador da Galícia, na Espanha, Alberto Núñez Feijóo, pediu ontem (11) que o governo espanhol faça um acordo de cooperação naval com o Brasil. Segundo ele, será uma “oportunidade única”. Feijóo sugeriu que o acordo seja feito durante a 18ª Cúpula Ibero-Americana, em Cádiz, na Espanha, que ocorre a partir do dia 16. A presidente Dilma Rousseff confirmou presença.

Feijóo lembrou da atuação da Petrobras e da exploração de petróleo no Brasil. Segundo ele, a identificação feita pelo governo brasileiro de novas áreas de exploração de petróleo leva à necessidade de “ampliação e renovação da frota até 2016 em 500 navios”.

“Comprovou-se [por meio de contatos com autoridades brasileiras que há] a abertura de um espaço importantíssimo no mercado, que representa uma grande oportunidade para o setor naval galego e que deve ser aproveitada”, disse o governador.

“Espero e desejo que tenhamos essa oportunidade. Temos que ser conscientes que não é fácil, mas é possível. Ainda que seja evidente a dificuldade de trabalhar na sexta economia do mundo, as possibilidades são reais”, acrescentou Feijóo.

A Cúpula Ibero-Americana de Chefes de Estado e de Governo é uma reunião anual dos líderes dos países ibero-americanos. Na cúpula, os presidentes e primeiros-ministros pretendem promover a cooperação e o desenvolvimento entre os países.

Deverão comparecer à reunião os representantes da Argentina, Bolívia, do Brasil, da Colômbia, Costa Rica, de Cuba, do Chile, Equador, de El Salvador, da Espanha, Guatemala, de Honduras, do México, da Nicarágua, do Panamá, Paraguai, Peru, de Portugal, da República Dominicana, do Uruguai e da Venezuela, além de Andorra (desde 2004).

*Com informações da agência pública de notícias de Portugal, Lusa

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