Economia

Governo criará grupo para negociar com a Foxconn

Uma portaria instituirá um grupo executivo com os ministérios da Fazenda, Desenvolvimento, Ciência e Tecnologia e o BNDES, para negociação operacional com a empresa taiwanesa

Um pequeno grupo de diretores da Foxconn estará no Brasil na próxima semana (Nadkachna / Wikimedia Commons)

Um pequeno grupo de diretores da Foxconn estará no Brasil na próxima semana (Nadkachna / Wikimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 10 de maio de 2011 às 19h18.

Brasília - O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, informou hoje que será publicada nos próximos dias uma portaria instituindo um grupo executivo formados pelos ministérios da Fazenda, Desenvolvimento, Ciência e Tecnologia e do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) que ficará responsável pela negociação operacional com a empresa taiwanesa Foxconn. A empresa anunciou investimento de US$ 12 bilhões no Brasil para a fabricação de equipamentos eletrônicos da Apple como o iPad e iPhone.

Segundo Pimentel, o ministro de Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante, informou que um pequeno grupo de diretores da Foxconn estará no Brasil na próxima semana. Esse grupo negociará os pedidos da empresa para concretizar os investimentos no Brasil. "Estamos examinando os pedidos. Muita coisa está prevista na legislação, como a 'Lei do Bem' (que criou incentivos fiscais para empresas exportadoras e para investimentos em inovação tecnológica) e o Padis (Programa de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico da Indústria de Semicondutores). Mas tem coisas que são dos Estados e municípios", explicou Pimentel.

Segundo o ministro do Desenvolvimento, a Foxconn já avisou que solicitará agilização de importação e ex-tarifários (mecanismo pelo qual as empresas podem ter redução temporária do imposto de importação para comprar no exterior produtos que não tenham produção nacional e estejam vinculados a um investimento em andamento). Pimentel e Mercadante estiveram reunidos no final da tarde com o ministro da Fazenda, Guido Mantega.

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