Caixa eletrônico: o presidente da Febraban disse que administrar ações judiciais é "bastante caro" para instituições e afirmou que bancos têm orientação para evitar ingresso na Justiça (Chris Hondros/Getty Images)
Da Redação
Publicado em 23 de agosto de 2013 às 15h31.
Brasília - O Banco Central e o Ministério da Fazenda serão convidados a participar de um grupo que vai estabelecer ações para evitar a judicialização de conflitos que envolvem as instituições financeiras, segundo informou ao Broadcast, serviço de informação em tempo real da Agência Estado, o secretário nacional de Reforma do Judiciário, Flavio Caetano, do Ministério da Justiça.
O grupo, que terá a participação do Poder Judiciário e de associações do setor financeiro, deve ser formado nos próximos quinze dias. A expectativa de Caetano é de que até novembro seja concluído o trabalho de traçar metas para o setor prevenir e reduzir os litígios.
O presidente da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), Murilo Portugal, disse que administrar ações judiciais é "bastante caro" para as instituições e afirmou que os bancos têm orientação para evitar o ingresso na Justiça.
"Espero redução do número de ações judiciais. Isso será benéfico para o sistema de justiça e para resolver os problemas de maneira mais rápida", afirmou após participar do evento "Intercâmbio de experiência entre a iniciativa privada e o Poder Público", organizado pelo Ministério da Justiça.
Também participou do encontro o presidente da Confederação Nacional das Instituições Financeiras, Luiz Carlos Trabuco Cappi, e representantes do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e de outras associações do setor financeiro.