Economia

Governo chinês descarta pacote de estímulo econômico em 2013

Comitê do Partido Comunista acredita que a segunda economia mundial deverá manter um crescimento "estável" na segunda metade de 2013


	China: no primeiro trimestre do ano, o PIB do gigante asiático apresentou um crescimento de 7,7% e, no segundo, 7,5%
 (REUTERS/Jason Lee)

China: no primeiro trimestre do ano, o PIB do gigante asiático apresentou um crescimento de 7,7% e, no segundo, 7,5% (REUTERS/Jason Lee)

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Da Redação

Publicado em 31 de julho de 2013 às 07h08.

Pequim - O Comitê do Partido Comunista da China (PCCh), que reúne 25 influentes autoridades do país, acredita que a segunda economia mundial deverá manter um crescimento "estável" na segunda metade de 2013 e, por isso, descartou as medidas de estímulo financeiro e monetário que estavam sendo especuladas, informou nesta quarta-feira a imprensa oficial.

Na reunião, realizada ontem e liderada pelo secretário-geral do Partido e presidente da China, Xi Jinping, os altos cargos comunistas assinalaram que, apesar das condições "extremamente complicadas" dentro e fora do país, acreditam que a economia nacional alcançará o objetivo de crescimento anual de 7,5%.

No primeiro trimestre do ano, o PIB do gigante asiático apresentou um crescimento de 7,7% e, no segundo, 7,5%, sua taxa mais baixa em 13 anos, fato que confirmou a redução da economia chinesa registrada desde o último ano. Neste contexto, a economia é afetada principalmente pela fraqueza das exportações e de seus principais parceiros (EUA e a UE).

Na reunião do Comitê, os líderes ressaltaram que o governo chinês "deliberadamente freou o passo para evitar borbulhas" em alguns setores - como o imobiliário - e asseguraram que os indicadores econômicos "se mantiveram em níveis razoáveis na primeira metade do ano".

Os líderes comunistas assinalaram que o processo de reestruturação da economia nacional será mantido ao longo, já que a meta é conseguir um crescimento mais estável e promover as reformas, mantendo "uma política monetária prudente e uma política fiscal pró-ativa".

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