Economia

Governo avalia desoneração de empresas na reforma tributária, diz Economia

Secretário da pasta afirmou que há pedidos de redução de impostos no 2º semestre porque as empresas estarão em grande dificuldades por causa da pandemia

Ministério da Economia: secretário diz que governo avalia desoneração da folha das empresas em reforma tributária (Adriano Machado/Reuters)

Ministério da Economia: secretário diz que governo avalia desoneração da folha das empresas em reforma tributária (Adriano Machado/Reuters)

R

Reuters

Publicado em 11 de maio de 2020 às 15h59.

Última atualização em 11 de maio de 2020 às 18h23.

O secretário Especial de Produtividade, Emprego e Competitividade do Ministério da Economia, Carlos da Costa, indicou nesta segunda-feira que o governo avalia desonerar empresas dentro da reforma tributária como medida para a retomada.

Ao participar de live promovida pelo BTG Pactual, Costa afirmou que há muita gente falando que governo precisa reduzir impostos no segundo semestre porque as empresas vão estar em grande dificuldade e com a conta do diferimento tributário a arcar.

"A gente sabe disso. Imposto no Brasil já é algo excessivo. A gente não imagina que mesmo em situações normais as empresas sejam capazes de pagar o imposto que elas têm que pagar e, além disso, o imposto que elas não pagaram no primeiro semestre", disse.

"Só que ao invés de a gente fazer um outro programa temporário, que tal a gente pensar em já desonerar (as empresas) no escopo de uma reforma tributária? Quem sabe até no segundo semestre? A análise agora é: eu vou continuar com políticas temporárias por mais alguns meses ou será que eu já vou iniciar essa transição para um Brasil com menos ônus sobre produção", completou.

Acompanhe tudo sobre:ImpostosMinistério da EconomiaReforma tributária

Mais de Economia

Presidente do Banco Central: fim da jornada 6x1 prejudica trabalhador e aumenta informalidade

Ministro do Trabalho defende fim da jornada 6x1 e diz que governo 'tem simpatia' pela proposta

Queda estrutural de juros depende de ‘choques positivos’ na política fiscal, afirma Campos Neto

Redução da jornada de trabalho para 4x3 pode custar R$ 115 bilhões ao ano à indústria, diz estudo