Economia

Governo avalia alternativas para ajudar Estados em crise

Uma das possibilidades seria fazer novas operações de securitização de recebíveis para ajudar governos estaduais

Meirelles disse que se reunirá com o presidente Michel Temer para discutir a questão dos Estados (Ueslei Marcelino / Reuters)

Meirelles disse que se reunirá com o presidente Michel Temer para discutir a questão dos Estados (Ueslei Marcelino / Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 18 de novembro de 2016 às 10h01.

Nova York - O governo federal avalia diversas alternativas para tentar ajudar os Estados em crise, mas desde que não prejudiquem o ajuste fiscal, afirmou o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, em entrevista a jornalistas em Nova York nesta quinta-feira, 17.

Uma das possibilidades, segundo disse posteriormente o Ministério da Fazenda, seria fazer novas operações de securitização de recebíveis para ajudar governos estaduais.

A ideia seria permitir operações de securitização de recebíveis por instituições ligadas aos Estados. Esse modelo foi usado na captação feita pelo fundo de previdência dos servidores fluminenses, a RioPrevidência, em 2014.

Naquela ocasião, o fundo captou recursos com a emissão de papéis respaldados com a perspectiva de recebimento futuro de royalties do petróleo.

Impacto

O ministro da Fazenda fez questão de salientar em diversos momentos da entrevista que essa ajuda aos Estados não pode comprometer o ajuste fiscal, o que prejudicaria a economia. "Não podemos, na ânsia de aliviar os efeitos da doença no paciente, prejudicarmos fatalmente a saúde do paciente."

Na semana que vem, de volta ao Brasil, Meirelles disse que se reunirá com o presidente Michel Temer para discutir a questão dos Estados. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Acompanhe tudo sobre:DívidasHenrique MeirellesMinistério da Fazenda

Mais de Economia

Haddad: pacote de corte de gastos será divulgado após reunião de segunda com Lula

“Estamos estudando outra forma de financiar o mercado imobiliário”, diz diretor do Banco Central

Reunião de Lula e Haddad será com atacado e varejo e não deve tratar de pacote de corte de gastos

Arrecadação federal soma R$ 248 bilhões em outubro e bate recorde para o mês