Dilma e o projeto Minha Casa, Minha Vida: a taxa de juros para a faixa 3 foi reduzida em um ponto porcentual, passando de 8,16% ao ano para 7,16% ao ano (Wilson Dias/ABr)
Da Redação
Publicado em 4 de outubro de 2012 às 22h10.
Brasília - O ministro do Trabalho, Carlos Brizola Neto, anunciou nesta quinta-feira uma série de mudanças para os valores de imóveis e subsídios para o Programa Minha Casa Minha Vida. A decisão foi tomada dentro do Conselho Curador do FGTS, que é presidido pelo ministro. "Estamos ampliando a possibilidade de acesso ao programa", afirmou.
Entre as mudanças, Brizola Neto anunciou que o Conselho Curador do FGTS aumentou o salário familiar considerado para a faixa 2 do Programa Minha Casa Minha Vida de até R$ 3,1 mil para R$ 3,275 mil. Para a faixa 1 do programa, o Conselho manteve os valores em até R$ 1,6 mil e para a faixa 3 também foi mantido o teto de até R$ 5 mil, considerando como novo piso o valor R$ 3,275 mil e não mais o R$ 3,1 mil.
O ministro informou também que a taxa de juros para a faixa 3 foi reduzida em um ponto porcentual, passando de 8,16% ao ano para 7,16% ao ano. "A redução desses juros foi toda bancada pela diminuição do spread bancário", afirmou.
No caso dos imóveis das principais capitais brasileiras (Brasília, Rio e São Paulo), o teto do valor subiu de R$ 170 mil para R$ 190 mil. De acordo com ele, nas cidades com mais de 1 milhão de habitantes, esse valor foi elevado de R$ 150 mil para R$ 170 mil. Nos municípios que têm população acima de 250 mil habitantes e no entorno do Distrito Federal, o teto passou de R$ 130 mil para R$ 145 mil. Nas cidades com mais de 50 mil habitantes, o valor máximo foi elevado de R$ 100 mil para 115 mil. Nas demais cidades, o teto, que era de R$ 80 mil, passará agora para R$ 90 mil.
Brizola Neto informou também que o teto do subsídio a fundo perdido para o Minha Casa Minha Vida subiu de R$ 23 mil para R$ 25 mil para as pessoas enquadradas na faixa 1, com salário familiar de até R$ 1,6 mil mensal.
Segundo o ministro, o teto de subsídio para o juro menor de financiamento, com vistas de reduzir o custo da operação aos tomadores, subiu de R$ 13 mil para R$ 16 mil. De acordo com o ministro, o reajuste do subsídio foi calculado com base no INPC. Já o teto do valor dos imóveis foi ampliado com base nos preços do próprio mercado imobiliário. O ministro informou também que o aumento médio para os demais subsídios do programa foi de 5%.