Economia

Governo anuncia liberação de R$ 23 bi do PAC para obras de saúde, educação e cultura

Ao todo, investimentos do PAC para obras com participação dos estados e municípios serão de R$ 65,2 bilhões até 2027

Lula: governo atual enfrenta muitos desafios em diversos setores (Ricardo Stuckert / PR/Flickr)

Lula: governo atual enfrenta muitos desafios em diversos setores (Ricardo Stuckert / PR/Flickr)

Agência o Globo
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Agência de notícias

Publicado em 7 de março de 2024 às 13h56.

Última atualização em 7 de março de 2024 às 15h04.

O presidente Lula anunciou nesta quinta-feira a liberação de mais R$ 23 bilhões para obras do PAC, nas áreas de saúde, educação e cultura. Até o final do mandato, o governo promete investir um total de R$ 65 bilhões do programa.

O maior investimento desta fase será na área da saúde, R$ 11,6 bilhões, seguida de educação, com R$ 10,7 bilhões.

Os recursos serão direcionados para o chamado PAC Seleções, que vai atender estados e municípios que inscreverem obras consideradas prioritárias para ter investimento do governo federal. Foram selecionadas 6.778 obras e equipamentos, e 3.270 municípios foram contemplados nos 26 estados e no Distrito Federal.

– Não vamos discriminar nenhum prefeito ou governador por causa da sua opção política – disse o ministro da Casa Civil, Rui Costa.

Rui Costa destacou que a liberação de verba para o Ministério das Cidades, principalmente em obras de prevenção de desastres, ocorrerá mais para frente. Ele disse que houve muitos pedidos de municípios para obras de alta complexidade e, por isso, solicitou que a pasta faça uma nova filtragem das solicitações.

Na saúde, serão construídos com os recursos: policlínicas, maternidades, centros de parto normal, Unidades Básicas de Saúde (UBS), Centros de Atenção Psicossocial​ (CAPS), Centros Especializados em Reabilitação (CER), Oficinas Ortopédicas. Além disso, a promessa que é sejam entregues Unidades Odontológicas Móveis​ (UOM) e mais ambulâncias do SAMU.

– Teremos mais 3 mil equipes de saúde da família atuando na ponta, com os municípios – disse a ministra da Saúde, Nísia Trindade.

Na educação, a verba será utilizada para creches e escolas de educação infantil, escolas de tempo integral e novos veículos de transporte escolar.

– Priorizamos os municípios que têm maiores déficits de matrícula – afirmou o ministro da Educação, Camilo Santana.

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