Economia

Governo anuncia acordo para reajuste da tabela do IR

O governo e o Congresso fecharam acordo sobre um reajuste escalonado da tabela de Imposto de Renda, o que implicará um impacto de pouco mais de R$ 6 bilhões


	Imposto de Renda: apesar do impacto nas receitas, o governo vai encontrar recursos ao longo do ano para não deixar de cumprir a meta fiscal, diz Levy
 (Marcello Casal Jr./Agência Brasil)

Imposto de Renda: apesar do impacto nas receitas, o governo vai encontrar recursos ao longo do ano para não deixar de cumprir a meta fiscal, diz Levy (Marcello Casal Jr./Agência Brasil)

DR

Da Redação

Publicado em 10 de março de 2015 às 20h52.

Brasília - O governo federal e o Congresso Nacional fecharam nesta terça-feira acordo sobre um reajuste escalonado da tabela de Imposto de Renda, o que implicará um impacto de pouco mais de 6 bilhões de reais sobre as receitas da União, disse o ministro da Fazenda, Joaquim Levy.

Ele afirmou que, apesar do impacto nas receitas, o governo vai encontrar recursos ao longo do ano para não deixar de cumprir a meta fiscal.

A presidente Dilma Rousseff deverá encaminhar uma Medida Provisória sobre o reajuste, acrescentou Levy em entrevista a jornalistas.

A faixa de isenção de IR e a primeira faixa com alíquota de 7,5 por cento vão ter reajuste de 6,5 por cento, afirmou Levy.

A segunda faixa da tabela com alíquota de 15 por cento será reajusta em 5,5 por cento; a terceira faixa com alíquota de 22,5 por cento, em 5 por cento; e a quarta faixa com alíquota de 27,5 por cento será reajusta em 4,5 por cento, segundo Levy.

A nova tabela deverá valer a partir de abril, acrescentou o ministro.

O acordo foi anunciado pelo líder do PMDB no Senado, Eunício de Oliveira (CE).

Acompanhe tudo sobre:CongressoImposto de Renda 2020ImpostosJoaquim LevyLeão

Mais de Economia

Cobrança de IOF vai desestimular aportes em planos de previdência do tipo VGBL, dizem especialistas

Governo Lula adotou ao menos 25 medidas que aumentam arrecadação de impostos desde 2023

Giro do dia: impacto do IOF, INSS e descontos, Sebastião Salgado e Trump versus celulares

Galípolo diz que não interferiu em recuo sobre IOF: 'cabe reconhecer a agilidade do Ministério'