Economia

Goldman Sachs vê cortes de juros pelo Fed em breve — antes ‎até de reunião

Presidente do Fed, Jerome Powell, disse na sexta-feira que o Fed está monitorando o coronavirus e usará ferramentas para apoiar a economia

Jerome Powell: Estados Unidos podem ter política monetária estimulativa (Samuel Corum/Getty Images)

Jerome Powell: Estados Unidos podem ter política monetária estimulativa (Samuel Corum/Getty Images)

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Reuters

Publicado em 2 de março de 2020 às 10h48.

Última atualização em 2 de março de 2020 às 11h23.

São Paulo — Os economistas do Goldman Sachs previram no domingo que o Federal Reserve reduzirá agressivamente a taxa de juros dos Estados Unidos, talvez antes de sua próxima reunião marcada para daqui a duas semanas, dizendo que o presidente do banco central dos EUA enviou um sinal claro com sua declaração não programada de sexta-feira.

Enquanto as bolsas de valores afundavam pelo sétimo dia consecutivo devido a preocupações de que o surto de coronavírus prejudicasse a economia global, o presidente do Fed, Jerome Powell, disse na sexta-feira que o Fed está "monitorando de perto" os acontecimentos e "usará (suas) ferramentas e atuará de modo apropriado para apoiar a economia."

Os economistas do Goldman Jan Hatzius e Daan Struyven disseram em nota que isso "sugere fortemente um corte nos juros na ou mesmo antes da reunião do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês) de 17 a 18 de março".

O Goldman disse que agora espera um corte 0,5 ponto percentual até 18 de março, último dia da próxima reunião de política monetária do Fed. Ele também prevê um corte adicional de 0,5 ponto no segundo trimestre, para uma redução total de 1 ponto percentual ante a meta atual do Fed de 1,50% a 1,75%.

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