Economia

Goldman corta previsão para PIB do Brasil para 3,7%

Banco também diminuiu a estimativa da inflação e prevê que taxa de juros será mantida até o final de 2011

Segundo o Goldman Sachs, a diminuição do crescimento é culpa da situação global (Getty Images)

Segundo o Goldman Sachs, a diminuição do crescimento é culpa da situação global (Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 19 de agosto de 2011 às 17h32.

São Paulo - O banco de investimentos Goldman Sachs revisou uma série de previsões para a economia do Brasil para refletir a redução no crescimento e na inflação do País, em meio à deterioração da perspectiva global e à desaceleração "maior e mais rápida" do que o esperado da economia local.

O banco agora prevê que o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro crescerá 3,7% em 2011 e 3,8% em 2012, ante o crescimento de 4,5% e 4%, respectivamente, projetado anteriormente. Isso representaria uma desaceleração ainda mais acentuada na comparação com a expansão econômica de 7,5% do ano passado.

O Goldman Sachs também prevê que o Banco Central manterá a taxa Selic (juro básico da economia brasileira) no nível atual de 12,5% ao ano até 2012. Anteriormente, o banco esperava "pelo menos um, ou talvez dois" aumentos de 0,25 ponto porcentual para as próximas reuniões do comitê de política monetária do BC marcadas para 31 de agosto e 19 de outubro.

Outra mudança foi na previsão da inflação. O Goldman agora espera que o IPCA termine 2011 com alta de 6,4% e 2012 em 5,1%, das taxas de 6,5% e 6%, respectivamente, previstas anteriormente.

"Acreditamos que os riscos para a atividade econômica, inflação e taxas de juros no Brasil também se inclinam para baixo", afirma relatório do banco. Segundo o banco, o crescimento global e, possivelmente, os preços de commodities podem ficar abaixo de suas atuais projeções. As informações são da Dow Jones.

Acompanhe tudo sobre:América LatinaBancosbancos-de-investimentoCrescimento econômicoDados de BrasilDesenvolvimento econômicoEmpresasEmpresas americanasGoldman SachsIndicadores econômicosInflaçãoPIB

Mais de Economia

Escala 6x1: favorito para presidência da Câmara defende 'ouvir os dois lados'

Alckmin diz que fim da jornada de trabalho 6x1 não é discutida no governo, mas é tendência mundial

Dia dos Solteiros ultrapassa R$ 1 trilhão em vendas na China

No BNDES, mais captação de recursos de China e Europa — e menos insegurança quanto à volta de Trump