Economia

Gleisi pode acolher alíquota de 20% para CSLL a bancos

A senadora disse que manteve no relatório da MP 675 proposta que eleva para 23% a alíquota da CSLL de instituições financeiras, mas que aceita negociar


	A senadora Gleisi Hoffmann: senadora disse ter recebido várias solicitações para retomar o texto original da MP
 (Antonio Cruz/Agência Brasil)

A senadora Gleisi Hoffmann: senadora disse ter recebido várias solicitações para retomar o texto original da MP (Antonio Cruz/Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 25 de agosto de 2015 às 16h53.

Brasília - A senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) disse que manteve no relatório da medida provisória 675 proposta que eleva para 23 por cento a alíquota da CSLL de instituições financeiras, mas que aceita negociar uma emenda que retorne a alíquota para os 20 por cento inicialmente sugeridos pelo governo.

A senadora disse ter recebido várias solicitações para retomar o texto original da MP e que não via problema nisso, desde que haja um acordo na comissão que analisa o tema.

"Eu não vejo problema nenhum desde que haja uma concordância da comissão", afirmou Gleisi nesta terça-feira na comissão mista no Congresso Nacional que analisa a MP.

“Entre as propostas de destaques que têm aqui, se for para nós fazermos um acordo na comissão, aceito dialogar com a proposta do deputado Manoel Júnior (PMDB-PB)...que é razoável e manteria o que o governo federal mandou para cá”, disse aos colegas da comissão mista que analisa a MP.

Na semana passada, o presidente da comissão, deputado Domingos Sávio (PSDB-MG), disse à Reuters que parlamentares da base aliada queriam manter a proposta original do governo de elevar a alíquota da Contribuição Social sobre Lucro Líquido (CSLL) de instituições financeiras de 15 para 20 por cento.

A senadora disse ainda que seu parecer não prevê mais o fim de benefício tributário que permitia a grandes empresas deduzirem do imposto de renda os juros sobre capital próprio. Afirmou, no entanto, que deve apresentar uma proposta nos mesmos termos assim que a discussão da MP for concluída.

O relatório da senadora pode ser votado e alterado por emendas ainda nesta terça-feira na comissão mista, para então ser encaminhado à Câmara dos Deputados e, depois, ao Senado.

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