Economia

Gleisi Hoffmann diz que país não vive situação de desemprego

Ministra da Casa Civil condena pessimismo causado pelo baixo índice de geração de empregos em julho que, em saldo líquido, foi o menor nos últimos dez anos


	Ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann: “Nós temos 40.454.000 empregos. É o maior estoque de empregos dos últimos dez anos", chamou atenção a ministra
 (Valter Campanato/ABr)

Ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann: “Nós temos 40.454.000 empregos. É o maior estoque de empregos dos últimos dez anos", chamou atenção a ministra (Valter Campanato/ABr)

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Da Redação

Publicado em 22 de agosto de 2013 às 13h11.

Brasília - A ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, disse hoje (22) que a desaceleração na criação de empregos no país em julho, conforme dados divulgados ontem pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), deve ser vista a partir da taxa de desemprego, uma das menores da história, e não com uma visão pessimista. Segundo ela, o país não enfrenta “uma situação de desemprego”.

De acordo com os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados pelo MTE, o saldo líquido da geração de empregos em julho passado foi o menor dos últimos dez anos, com a criação de 41,4 mil postos, enquanto a taxa de desemprego no mesmo mês, divulgada hoje pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), foi 5,6%, com uma melhora em relação aos 6% registrados em junho.

“Eu gostaria de chamar a atenção de todos para o estoque de empregos que temos hoje no país. Nós temos 40.454.000 empregos. É o maior estoque de empregos dos últimos dez anos, quando começamos uma política ofensiva de empregabilidade. Portanto, qualquer número que saia sobre variável de geração de emprego deve ser observada a partir desse estoque”, disse a ministra após participar de reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES), no Palácio do Planalto.

“Isso é importante falar, para que não prevaleça uma ideia muito pessimista de que nós estamos com uma situação de desemprego. Muito pelo contrário”, ressaltou a ministra. “Nós temos um crescimento menor das vagas de emprego em razão também do grande aumento de estoque de emprego que nós tivemos nos últimos anos”, explicou.

A criação de 41,4 mil postos de trabalho em julho é resultado de 1.781.308 admissões e 1.739.845 demissões. O desempenho foi o mais baixo desde julho de 2003, com saldo de 37,2 mil empregos criados. No mesmo mês do ano passado, o volume de empregos gerados foi 142,4 mil postos. No acumulado dos sete primeiros meses do ano, a geração de empregos chegou a 907,2 mil vagas com carteira assinada.

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