Economia

Geithner questiona estrutura de conselhos regionais do Fed

O secretário do Tesouro, que chefiou o Fed de Nova York antes de assumir o posto atual, observou

Geithner: "Demonstraram uma assombrosa falta de conhecimento sobre a matemática básica do orçamento fiscal dos EUA" (Alex Wong/Getty Images)

Geithner: "Demonstraram uma assombrosa falta de conhecimento sobre a matemática básica do orçamento fiscal dos EUA" (Alex Wong/Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 17 de maio de 2012 às 23h07.

Washington - O secretário do Tesouro norte-americano, Timothy Geithner, afirmou nesta quinta-feira que mudanças são necessárias na configuração dos conselhos dos bancos regionais do Federal Reserve (banco central norte-americano), para evitar qualquer insinuação de que Wall Street pode ter uma influência indevida sobre eles.

Geithner foi questionado, em entrevista ao programa de TV "PBS Newshour", sobre críticas por ter o chairman do JPMorgan Chase, Jamie Dimon, como integrante do conselho do Fed de Nova York, que regula o banco de Dimon, em um momento em que perdas de 2 bilhões de dólares em operações estão sob investigação.

O secretário do Tesouro, que chefiou o Fed de Nova York antes de assumir o posto atual, observou, no entanto, que os membros dos conselhos não elaboram as regras que impõem.

"O papel deles é muito mais limitado, e o papel é ajudar a formar uma perspectiva sobre o que está acontecendo na economia como um todo", afirmou Geithner.

"Concordo com você que essa percepção é um problema. E vale a pena tentar descobrir como consertar isso", acrescentou ao interlocutor na entrevista.‮

Acompanhe tudo sobre:Países ricosEstados Unidos (EUA)Mercado financeiroFed – Federal Reserve SystemTesouro Nacional

Mais de Economia

BNDES anuncia linha de crédito de R$ 3 bilhões para mitigar efeitos do tarifaço de Trump

BNDES desembolsa R$ 54,6 bi no primeiro semestre, alta de 11% ante 2024

Rui Costa diz que tarifaço de Trump 'inviabiliza' novas exportações para mercado americano

Economia da Argentina dá sinais de desaceleração após crescer no 1º semestre