Economia

Gazprom ameaça países que forneçam gás russo à Ucrânia

Gazprom planeja adotar sanções contra as companhias europeias que fornecerem gás russo para a Ucrânia, advertiu o diretor da companhia


	Gazprom: Rússia decretou um corte do abastecimento de gás para a Ucrânia em 16 de junho
 (Andrey Rudakov/Bloomberg)

Gazprom: Rússia decretou um corte do abastecimento de gás para a Ucrânia em 16 de junho (Andrey Rudakov/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 27 de junho de 2014 às 13h46.

Moscou - A Gazprom planeja adotar sanções contra as companhias europeias que fornecerem gás russo para a Ucrânia por meio do sistema de fluxo inverso, advertiu nesta sexta-feira o diretor da companhia, Alexei Miller.

"A Gazprom introduzirá limitações ao abastecimento de gás para os países onde for registrado o envio por fluxo inverso (para a Ucrânia), com todas as consequências para as companhias europeias" que vendam gás russo para Kiev, disse Miller.

O comissário europeu de Energia, Gunther Oettinger, disse ontem que a Ucrânia está ativando o mecanismo de fluxo inverso, que faz com que o gás circule em duas direções nos gasodutos, o que na prática permite à UE revender a melhor preço o gás russo para Kiev.

A Rússia decretou um corte do abastecimento de gás para a Ucrânia em 16 de junho.

Kiev está negociando com companhias eslovacas, polonesas e húngaras sobre as condições para poder receber gás russo.

A Rússia cortou o fluxo de gás para a Ucrânia diante da negativa de Kiev de pagar uma dívida acumulada pelo fornecimento do combustível que supera US$ 4,5 bilhões.

O corte se seguiu ao fracasso das negociações russo-ucranianas com mediação europeia para buscar uma solução para a disputa entre Moscou e Kiev sobre o preço do gás russo.

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