Economia

Gastos em publicidade devem passar pico de antes da crise

Expectativa é que os gastos com publicidade melhorem de forma constante

Publicidade: neste ano, o gasto será impulsionado por eventos importantes como a Copa do Mundo de futebol, as Olimpíadas de Inverno e as eleições norte-americanas de meio de mandato (Getty Images)

Publicidade: neste ano, o gasto será impulsionado por eventos importantes como a Copa do Mundo de futebol, as Olimpíadas de Inverno e as eleições norte-americanas de meio de mandato (Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 7 de abril de 2014 às 14h17.

Londres - Os gastos globais com publicidade vão crescer ao longo dos próximos três anos em níveis não vistos desde o início da crise financeira, disse a ZenithOptimedia, principal compradora de mídia, nesta segunda-feira.

A expectativa é que os gastos com publicidade melhorem de forma constante, com taxas de crescimento previstas em 5,5 por cento em 2014, 5,8 por cento em 2015 e 6,1 por cento em 2016.

Neste ano, o gasto será impulsionado por eventos importantes como a Copa do Mundo de futebol, as Olimpíadas de Inverno e as eleições norte-americanas de meio de mandato - três eventos que devem elevar as receitas de grupos globais de publicidade, como WPP, Omnicom e Publicis.

De acordo com a Zenith, as taxas de crescimento em anúncios subiram 6,4 por cento em 2006, 6,5 por cento em 2007 e 0,3 por cento em 2008.

A Zenith disse que a quantidade total de gastos em mídia vai chegar a 537 bilhões de dólares no final de 2014, diante de uma melhora na perspectiva econômica global e rápido aumento da publicidade em dispositivos móveis.

A Zenith também previu que os mercados em desenvolvimento irão aumentar sua participação no gasto publicitário nos próximos dois anos de 35 para 39 por cento, com a China ultrapassando o Japão como segundo maior mercado de publicidade do mundo em 2016, depois dos Estados Unidos.

Acompanhe tudo sobre:Crise econômicaestrategias-de-marketingMídiaPublicidadeServiços

Mais de Economia

China e Brasil: Destaques da cooperação econômica que transformam mercados

'Não vamos destruir valor, vamos manter o foco em petróleo e gás', diz presidente da Petrobras

Governo estima R$ 820 milhões de investimentos em energia para áreas isoladas no Norte

Desemprego cai para 6,4% no 3º tri, menor taxa desde 2012, com queda em seis estados