Economia

Gasolina fecha 1º trim. em alta de 2,7% e diesel em queda de 1,2%, mostra pesquisa

A gasolina comum subiu 2,7% nos primeiros três meses do ano e a aditivada 2,8%, o mesmo percentual de alta do etanol no período

Levando em conta apenas o mês de março, o cenário é semelhante (Peter Dazeley/Getty Images)

Levando em conta apenas o mês de março, o cenário é semelhante (Peter Dazeley/Getty Images)

Estadão Conteúdo
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Agência de notícias

Publicado em 3 de abril de 2024 às 12h55.

Última atualização em 3 de abril de 2024 às 14h26.

A gasolina e seu concorrente mais próximo, o etanol, foram os grandes vilões entre os combustíveis no primeiro trimestre do ano, segundo o Panorama Veloe de Indicadores de Mobilidade, desenvolvido em parceria com a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe).

A gasolina comum subiu 2,7% nos primeiros três meses do ano e a aditivada 2,8%, o mesmo percentual de alta do etanol no período.

Já o diesel S-10, o menos poluente, registrou queda 1,2%, enquanto o preço do diesel comum caiu 0,7%, e do Gás Natural Veicular (GNV) 0,5% no período.

"Importante notar que, nesse horizonte temporal, os resultados analisados ainda refletem, em alguma medida, as últimas mudanças efetivadas na tributação dos combustíveis", disse o Veloe em nota nesta quarta-feira.

Este ano foram retomadas a cobrança de Pis/Cofins sobre o diesel e o biodiesel, em janeiro, e o reajuste do ICMS — Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços —, sobre a gasolina e o diesel, em fevereiro.

Março e 12 meses

Levando em conta apenas o mês de março, o cenário é semelhante. Na comparação com fevereiro, tanto o etanol quanto as gasolinas aditivada e comum registraram aumentos de preço, de 1% e 0,5%, respectivamente, enquanto o GNV caiu 0,7%, o diesel S-10 recuou 0,5%. O diesel comum cedeu 0,1%.

Já na comparação dos últimos 12 meses encerrados em março, o etanol registrou queda de 4,5% e o GNV de 7,4%.

A gasolina comum subiu 5,1% nessa comparação, e o diesel S-10 teve leve alta, de 0,3%, enquanto o diesel comum subiu 0,8%.

"Na análise comparada do custo-benefício entre etanol e gasolina não houve alterações significativas na paridade de preços entre gasolina e etanol no período, de modo que a alternativa renovável manteve sua margem de preferência para boa parte dos brasileiros, especialmente em estados Centro-Oeste e Sudeste, como: Mato Grosso, São Paulo, Mato Grosso do Sul, Distrito Federal, Goiás, Minas Gerais e Paraná (além de suas respectivas capitais)", informou o Veloe.

Segundo o Indicador de Custo Benefício-Flex, que relaciona os preços médios do etanol hidratado e da gasolina comum em março de 2024, o percentual calculado foi de 67,2%, na média dos estados, e de 66,9%, na média das capitais — ambos abaixo do patamar de 70%, que sinaliza preferência pelo etanol.

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