Gás: Na terça, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), disse que a intenção era transformar o benefício em mensal (Pedro Ventura/Agência Brasilia/Divulgação)
Estadão Conteúdo
Publicado em 11 de outubro de 2021 às 13h44.
Última atualização em 11 de outubro de 2021 às 13h45.
O gás de cozinha já custa mais caro para o consumidor, segundo levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) referente à semana de 3 a 9 de outubro, após o aumento de preço pela Petrobras, anunciado na última sexta-feira, 8.
O impacto, porém, ainda não foi total, já que o reajuste passou a valer nas refinarias da estatal apenas no sábado, 9, último dia de coleta dos dados pela ANP.
Segundo a agência, o botijão de 13 quilos de Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) chega a custar R$ 135 e a média geral do preço passou de R$ 98,47 para R$ 98,67. Desde março deste ano, o combustível já subiu cerca de 90%. O preço mais alto (R$ 135) é encontrado no município de Sinop/MT e o mais baixo (R$ 74,00) em Saquarema/RJ.
A gasolina, também reajustada neste sábado pela estatal, subiu em média 0,4% nos postos, com preços variando de R$ 4,690 (Cascavel/PR) a R$ 7,249 (Bagé/RS). No ano, a gasolina registra alta de 57,3%.
Após 95 dias sem reajuste, a Petrobras voltou a anunciar aumento de preço para o GLP em 7,2%. A gasolina foi reajustada no mesmo porcentual e, na terça-feira anterior, revisou o valor do óleo diesel em 9%.