Economia

Galípolo deve se encontrar com presidente da CAE, comissão responsável por sua sabatina no Senado

Atual diretor de Política Monetária do Banco Central foi indicado por Lula para presidir autarquia e seu nome precisa ser aprovado pelos senadores

O secretário executivo indicado para o Ministério da Fazenda, Gabriel Galípolo, durante coletiva no CCBB (Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil)

O secretário executivo indicado para o Ministério da Fazenda, Gabriel Galípolo, durante coletiva no CCBB (Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil)

Agência o Globo
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Publicado em 3 de setembro de 2024 às 07h25.

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Indicado pelo presidente Lula na última quarta-feira, 28,  para a presidência do Banco Central (BC), Gabriel Galípolo iniciou na segunda-feira, 2, o "beija-mão" no Senado em busca de apoio antes da sua sabatina, que o governo espera que ocorra na próxima semana. O nome precisa ser aprovado pelo Senado para cargos como esse.

O escolhido segue com conversas com senadores nesta terça-feira, 3. Ele deve ter conversas com o presidente da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), Vanderlan Cardoso (PSD-GO), e o líder do PSD, Otto Alencar (BA).

Ontem, Galípolo, atual diretor de Políticas Monetárias do BC, passou por gabinetes como dos senadores Teresa Leitão (PT) e de Oriovisto Guimarães (Podemos), que é da oposição.

Entenda a sabatina

A sabatina do indicado para presidência do BC ocorre na CAE. Depois que o nome for aprovado pela Comissão, segue para aprovação do plenário do Senado.

A expectativa do governo é que Galípolo não tenha dificuldade na aprovação, já que passou por uma sabatina anterior para assumir seu atual cargo na autarquia financeira.

O calendário do governo prevê que a sabatina de Galípolo na Comissão de Assuntos Econômicos ocorra já na terça-feira da semana que vem, dia 10 de setembro. O governo também quer que a aprovação pelo plenário ocorra no mesmo dia.

Indicação

O indicação de Galípolo já era esperada em razão da sua proximidade com a equipe econômica. Poucos meses após ter assumido como secretário-executivo do Ministério da Fazenda do terceiro mandato do governo Lula, Galípolo deixou o cargo para integrar a diretoria do Banco Central, por indicação da Fazenda.

Ele havia assumido o posto de número 2 de Haddad depois de integrar a equipe de transição e ser peça importante na campanha de Lula.

Galípolo acumula experiências no setor público e privado, sendo reconhecido por ser uma das figuras chaves para intermediar a relação entre a campanha do então candidato Luiz Inácio Lula da Silva com atores do mercado financeiro, nas eleições de 2022.

O diretor atuou de 2017 a 2021 como presidente do Banco Fator. É formado em Ciências Econômicas e mestre em Economia Política pela PUC de São Paulo, instituição na qual também foi professor nos cursos de graduação, de 2006 a 2012. Além disso, lecionou no MBA de PPPs e Concessões da FESPSP (Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo).

 

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