Economia

G7: política monetária vai continuar a suportar a recuperação econômica

Grupo dos países mais ricos do mundo defende manter estímulos à recuperação enquanto for necessário, mas pontuam que o compromisso com a situação fiscal no longo prazo não pode ser esquecido

O chanceler britânico, Rishi Sunak, conversa com a secretária do Tesouro dos EUA, Janet Yellen; a diretora-gerente do FMI, Kristalina Georgieva; e a ministra das Finanças do Canadá, Chrystia Freeland, em uma reunião de ministros das Finanças de todos os países do G7 antes da cúpula dos líderes do G7, no Lancaster House, em Londres. 4 de junho de 2021. (Stefan Rousseau/Reuters)

O chanceler britânico, Rishi Sunak, conversa com a secretária do Tesouro dos EUA, Janet Yellen; a diretora-gerente do FMI, Kristalina Georgieva; e a ministra das Finanças do Canadá, Chrystia Freeland, em uma reunião de ministros das Finanças de todos os países do G7 antes da cúpula dos líderes do G7, no Lancaster House, em Londres. 4 de junho de 2021. (Stefan Rousseau/Reuters)

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GabrielJusto

Publicado em 5 de junho de 2021 às 11h38.

O G7 afirmou em documento publicado neste sábado, que segue a trabalhar para garantir uma recuperação global forte após a crise provocada pela pandemia de covid-19. "A política monetária continuará a apoiar a recuperação econômica após os impactos da pandemia e a garantir a estabilidade de preços, em conformidade com os mandatos dos bancos centrais", escrevem os ministros de finanças e líderes de bancos centrais do grupo.

O G7 promete no texto manter estímulos à recuperação enquanto for necessário: "Comprometemo-nos a manter o apoio às políticas enquanto for necessário e investir para promover o crescimento, criar empregos de alta qualidade e enfrentar as mudanças climáticas e as desigualdades"

Eles pontuam que o compromisso com a situação fiscal dos países no longo prazo, porém, não pode ser esquecido. "Uma vez que a recuperação esteja firmemente estabelecida, precisamos garantir a sustentabilidade de longo prazo das finanças públicas para nos permitir responder a crises futuras e enfrentar os desafios estruturais de longo prazo, inclusive para o benefício das gerações futuras", afirmam.

O grupo também reforçou compromissos cambiais já estabelecidos: "Reafirmamos nossos compromissos cambiais conforme elaborados em maio de 2017. Trabalharemos para construir um sistema econômico global seguro, resiliente e aberto", diz o documento.

Acompanhe tudo sobre:G7 – Grupo dos SetePolítica monetária

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