Economia

G20 pode rever rejeição a protecionismo e desvalorização cambial

Ministros das finanças e chefes de bancos centrais vão se reunir em 17 e 18 de março na cidade alemã de Baden para discutir a economia mundial

Reunião deste ano será a primeira de ministros de Finanças do G20 com a participação de representantes do governo do novo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump (Reuters)

Reunião deste ano será a primeira de ministros de Finanças do G20 com a participação de representantes do governo do novo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump (Reuters)

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Reuters

Publicado em 8 de março de 2017 às 09h00.

Bruxelas - Os líderes financeiros mundiais podem não mais rejeitar explicitamente o protecionismo e desvalorizações cambiais competitivas, segundo esboço do comunicado da reunião do grupo na próxima semana, prometendo apenas manter um "sistema aberto e justo de comércio internacional".

Ministros das finanças e chefes de bancos centrais do G20 vão se reunir em 17 e 18 de março na cidade alemã de Baden para discutir a economia mundial.

Será a primeira reunião de ministros de Finanças do G20 com a participação de representantes do governo do novo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que tem mais visões protecionistas sobre o comércio.

Um esboço do comunicado visto pela Reuters, que pode mudar até 18 de março, parece acomodar a nova posição dos Estados Unidos.

O esboço, datado de 1º de março, retira a frase adotada pelos ministros de Finanças do G20 no ano passado para "resistir a todas as formas de protecionismo". Um alerta conta o protecionismo tem aparecido nos comunicados do G20 há mais de uma década.

"A falta de qualquer referência ao protecionismo no esboço é estranha", disse uma autoridade próxima dos preparativos para a reunião. "Talvez seja um mínimo com o qual todos concordam."

O esboço não contém mais a frase, usada em comunicados anteriores, de que o G20 deve "evitar desvalorizações competitivas" e não deve "ter como meta nossas taxas cambiais para propósitos competitivos."

Em vez disso, o texto diz: "Vamos manter um sistema de comércio internacional aberto e justo" e "Reafirmamos nossos compromissos anteriores em relação ao câmbio".

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