Economia

G20 está preocupado com volatilidade das taxas de câmbio

Países do G20 estão preocupados com "ricos significativos" que ameaçam economia mundial


	Autoridades do G20 em reunião: membros prometeram "acompanhar a volatilidade nos mercados financeiros e tomar medidas, se necessário"
 (REUTERS/Gary Cameron)

Autoridades do G20 em reunião: membros prometeram "acompanhar a volatilidade nos mercados financeiros e tomar medidas, se necessário" (REUTERS/Gary Cameron)

DR

Da Redação

Publicado em 17 de abril de 2015 às 18h13.

Os ministros das Finanças e os diretores de bancos centrais dos países do G20 ressaltaram nesta sexta-feira os "riscos significativos" que ameaçam a economia mundial ligados à "volatilidade da taxa de câmbio", em um projeto de declaração obtido pela AFP.

"Persistem riscos significativos" para a economia mundial, aponta este texto, escrito por ocasião de reuniões em Washington do Fundo Monetário Internacional (FMI) e do Banco Mundial (BM).

As autoridades monetárias das 20 maiores potências econômicas ressaltaram os "desafios significativos" provocados pela "volatilidade das taxas de câmbio e o período prolongado de baixa inflação" em muitos países desenvolvidos, pelos "desequilíbrios" entre essas grandes economias e o "elevado nível de dívida pública."

Os membros também prometeram "acompanhar a volatilidade nos mercados financeiros e tomar medidas, se necessário".

O valorização do dólar frente a outras moedas, incluindo o euro, atrapalha há vários meses a economia internacional.

Apesar de beneficiar os exportadores fora dos Estados Unidos, isso pode pesar sobre o crescimento do país e complicar a situação dos Estados ou empresas endividadas em dólares.

O G20 das Finanças conclui o seu projeto de declaração destacando que "2015 é um ano decisivo para as metas de desenvolvimento global", particularmente com uma conferência sobre o desenvolvimento em Addis Ababa e, no final do ano, a conferência do clima COP21, em Paris.

Acompanhe tudo sobre:Banco MundialCâmbioFMIG20Taxas

Mais de Economia

Economia argentina cai 0,3% em setembro, quarto mês seguido de retração

Governo anuncia bloqueio orçamentário de R$ 6 bilhões para cumprir meta fiscal

Black Friday: é melhor comprar pessoalmente ou online?

Taxa de desemprego recua em 7 estados no terceiro trimestre, diz IBGE