G20: Embora existam diferenças, ainda há um forte consenso sobre a importância do comércio para elevar o crescimento e a prosperidade, disse Dujovne (Aaron P. Bernstein/Reuters)
EFE
Publicado em 20 de abril de 2018 às 15h59.
Washington - O G20 reconheceu que o maior risco encarado pela economia global são o "retrocesso para políticas isolacionismo" e a mudança de ciclo em matéria de normalização monetária, segundo afirmou o governo da Argentina, que ostenta a presidência rotatória do grupo.
"Os principais riscos são as políticas isolacionistas e o processo de normalização monetária", comentou o ministro da Fazendo da Argentina, Nicolás Dujovne, em entrevista coletiva ao término da cúpula ministerial do G20, que reúne as maiores economias desenvolvidas e em desenvolvimento.
Dujovne ressaltou que as atuais disputas comerciais são uma "fonte de preocupação" no grupo, especialmente pelos possíveis efeitos negativos que possam ter sobre o crescimento econômico.
"(Essas disputas) ocuparam grande parte das discussões da noite de ontem" reconheceu o ministro, que esteve acompanhado pelo presidente do Banco Central da Argentina, Federico Sturzenegger.
"Embora existam diferenças, ainda há um forte consenso sobre a importância do comércio para elevar o crescimento e a prosperidade", acrescentou Dujovne.
O encontro do G20 aconteceu em meio à assembleia do Fundo Monetário Internacional (FMI) e do Banco Mundial (BM), que ocorre nesta semana em Washington.
Os atritos entre EUA e China marcaram grande parte das discussões no fórum que reúne os principais líderes econômicos mundiais, em meio ao temor de uma guerra comercial entre as duas maiores economias mundiais.