Economia

Futuros do milho em Chicago têm mínima em dois anos e meio

Temperaturas moderadas e chuvas leves ocasionais para um período de uma semana a dez dias devem ajudar na polinização do milho do Meio-Oeste


	Milho: estoques deverão cair para o menor nível em 17 anos em 31 de agosto, antes da chegada da safra norte-americana, que deverá atingir um recorde
 (Sean Gallup/Getty Images)

Milho: estoques deverão cair para o menor nível em 17 anos em 31 de agosto, antes da chegada da safra norte-americana, que deverá atingir um recorde (Sean Gallup/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 23 de julho de 2013 às 13h40.

Chicago - Os futuros do milho na bolsa de Chicago caíram nesta terça-feira para o nível mais baixo em mais de dois anos e meio, devido à previsão de tempo quase ideal para uma fase importante do desenvolvimento da safra dos Estados Unidos, os maiores produtores globais do cereal.

Temperaturas moderadas e chuvas leves ocasionais para um período de uma semana a dez dias devem ajudar na polinização do milho do Meio-Oeste e impulsionar o desenvolvimento da soja, de acordo com a Global Weather Monitoring. Os futuros da oleaginosa também caíam nesta terça-feira.

A polinização é o período mais importante para o desenvolvimento do milho, o que determina o tamanho da colheita.

Companhias de etanol e da cadeia produtora de carnes estão aguardando por uma grande safra nos EUA para que seja feita a recomposição dos estoques, após a pior seca em mais de meio século nos EUA, no ano passado.

Os estoques deverão cair para o menor nível em 17 anos em 31 de agosto, antes da chegada da safra norte-americana, que deverá atingir um recorde.

O contrato da safra nova do milho, o dezembro, caía quase 3 por cento às 12h50 (horário de Brasília), para 4,84 dólares por bushel.

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