Economia

Futuro chefe de economia da UE pede política de orçamento menos restritiva

Para Paolo Gentiloni, embora o déficit da UE e regras fiscais não devem ser ignoradas, elas precisam ser "revistas e atualizadas"

GENTILONI: o chanceler é o novo primeiro-ministro da Itália / Remo Casilli/ Reuters (Remo Casilli/Reuters)

GENTILONI: o chanceler é o novo primeiro-ministro da Itália / Remo Casilli/ Reuters (Remo Casilli/Reuters)

R

Reuters

Publicado em 20 de outubro de 2019 às 14h47.

Roma — A União Europeia precisa de políticas orçamentárias mais flexíveis e uma reformulação de suas regras fiscais, disse o futuro comissário de economia do bloco em um artigo publicado neste domingo.

Em artigo publicado no jornal financeiro diário italiano Il Sole 24 Ore, Paolo Gentiloni disse que, embora o déficit da UE e regras fiscais não devem ser ignoradas, elas precisam ser "revistas e atualizadas".

"É hora de países que têm espaço fiscal usá-lo, em um contexto geral de políticas orçamentárias menos restritivas", disse Gentiloni, que substituirá Pierre Moscovici como comissário de assuntos econômicos e financeiros em 1º de novembro.

O ex-premiê italiano alertou que, com a economia da UE em desaceleração, "os riscos de um período prolongado de baixo crescimento não devem ser negligenciados" e a tarefa de estimular a economia "não pode ser deixada somente para a política monetária."

Acompanhe tudo sobre:Orçamento federalTarifasUnião Europeia

Mais de Economia

Senado aprova em 1º turno projeto que tira precatórios do teto do arcabouço fiscal

Moraes mantém decreto do IOF do governo Lula, mas revoga cobrança de operações de risco sacado

É inacreditável que Trump esteja preocupado com a 25 de Março e Pix, diz Rui Costa

Tesouro: mesmo com IOF, governo precisaria de novas receitas para cumprir meta em 2026