Economia

Furacões reduzirão PIB só de um trimestre nos EUA, diz Goldman

O Goldman reduziu sua estimativa de crescimento para o terceiro trimestre em 0,8 ponto percentual, mas afirmou que a queda poderia chegar a 1 ponto

Desastres naturais: “Desastres naturais caros e abrangentes são associados a declínios particularmente grandes na atividade econômica" (Adrees Latif/Reuters)

Desastres naturais: “Desastres naturais caros e abrangentes são associados a declínios particularmente grandes na atividade econômica" (Adrees Latif/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 11 de setembro de 2017 às 18h40.

Washington - O que os furacões levam será mais do que devolvido ao crescimento econômico dos EUA, segundo economistas do Goldman Sachs.

Com a chegada do furacão Irma à Flórida, o banco já havia ajustado suas projeções para o crescimento do produto interno bruto em meio a uma temporada particularmente intensa de tempestades nos EUA, que também viu o Texas ser maltratado pelo furacão Harvey.

O Goldman reduziu sua estimativa de crescimento para o terceiro trimestre em 0,8 ponto percentual, mas afirmou que a queda poderia chegar a 1 ponto. Os próximos três trimestres receberão impulso com a recuperação do consumo, dos estoques, da habitação e da energia.

“Desastres naturais caros e abrangentes são associados a declínios particularmente grandes na atividade econômica, mas também a recuperações subsequentes mais fortes”, disseram os economistas, liderados por Jan Hatzius, em nota a clientes de 9 de setembro.

Por enquanto, o Goldman vê o crescimento do terceiro trimestre em 2 por cento. A queda será mais do que compensada por um ganho cumulativo de 1 ponto percentual no quarto trimestre e no primeiro semestre do ano que vem. Os EUA deverão desfrutar de um crescimento de 2,7 por cento nos últimos três meses deste ano, estimam.

Em nota de 8 de setembro, economistas do Bank of America estimaram que o furacão Harvey sozinho reduziria o PIB do terceiro trimestre em 0,4 ponto percentual, para 2,5 por cento, e que os esforços de reconstrução podem não aumentar a produção até o início de 2018.

Gráfico da Bloomberg furacões

- (Gráfico/Bloomberg)

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