Economia

Fundos de pensão fechados têm resultado negativo de R$29 bi no 2º tri

Segundo o relatório, os ativos totais das 299 entidades fechadas de previdência complementar no fim de junho era de R$ 847,5 bi, recuo de 1,8% em três meses

No segundo trimestre, 141 entidades tiveram superávit, enquanto outras 83 tiveram déficit (iStock/Thinkstock)

No segundo trimestre, 141 entidades tiveram superávit, enquanto outras 83 tiveram déficit (iStock/Thinkstock)

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Reuters

Publicado em 3 de setembro de 2018 às 19h17.

São Paulo - Os fundos fechados de previdência complementar no Brasil tiveram em conjunto um resultado negativo de 28,9 bilhões de reais no segundo trimestre, forte piora em relação aos primeiros meses do ano, refletindo a rentabilidade menor dos títulos públicos e a queda das ações, informou o órgão que regula o setor, Previc.

Segundo o relatório divulgado nesta segunda-feira, os ativos totais das 299 entidades fechadas de previdência complementar no fim de junho era de 847,5 bilhões de reais, recuo de 1,8 por cento em três meses.

O resultado agregado do sistema de abril a junho representa um aumento de 316 por cento em relação ao resultado do trimestre anterior, também negativo, de 6,95 bilhões de reais. Essa piora refletiu a combinação de um resultado menor de superávit técnico acumulado -- de 24,3 bilhões de reais no primeiro para 19,75 bilhões de reais no segundo -- e do aumento do resultado negativo das que tiveram déficit, de 31,2 bilhões para 48,66 bilhões de reais.

No segundo trimestre, 141 entidades tiveram superávit, enquanto outras 83 tiveram déficit. As 67 restantes ficaram em equilíbrio, informou a Previc.

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