Economia

Fraqueza não ditará política monetária, diz BC britânico

Fraqueza da zona do euro é apenas um fator que ajuda a determinar quando o banco central britânico elevará a taxa de juros, afirmou o presidente do BC britânico

Mark Carney: "A única dificuldade que é provocada pela Europa é que ela fornece um peso adicional ao crescimento" (Yuri Gripas/Reuters/Reuters)

Mark Carney: "A única dificuldade que é provocada pela Europa é que ela fornece um peso adicional ao crescimento" (Yuri Gripas/Reuters/Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 13 de outubro de 2014 às 10h16.

Londres - A fraqueza da zona do euro é apenas um fator que ajuda a determinar quando o banco central britânico elevará a taxa de juros, afirmou o presidente do BC britânico, Mark Carney, em entrevista divulgada nesta segunda-feira pelo canal norte-americano CNN.

Carney disse à CNN que a fraqueza na zona do euro e em outros lugares foi um importante tema de discussão nas reuniões do Fundo Monetário Internacional (FMI) em Washington, mas que a recuperação da Grã-Bretanha deveu-se principalmente a fatores domésticos.

"A única dificuldade que é provocada pela Europa é que ela fornece um peso adicional ao crescimento. Mas isso não dita a política monetária do Banco da Inglaterra", disse ele.

Carney acrescentou que o BC já projetou que a rápida recuperação britânica irá desacelerar ligeiramente até o final de 2014, e continuará a observar de perto as pressões inflacionárias domésticas que podem surgir do mercado de trabalho.

Carney disse ainda em outra entrevista à CNBC que a demanda global mais fraca está produzindo um "ambiente inflacionário global bastante benigno e isso é algo que certamente levamos em consideração".

Acompanhe tudo sobre:InglaterraPaíses ricosPolítica monetáriaZona do Euro

Mais de Economia

‘Se você pretende ser ‘miss simpatia’, seu lugar não é o Banco Central’, diz Galípolo

Rui Costa fala em dialogar com o mercado após dólar disparar: 'O que se cobrava foi 100% atendido'

Lula chama corte gastos de 'medida extraordinária': 'Temos que cumprir o arcabouço fiscal'