Economia

França recua e pede manutenção de negociações entre UE e EUA

Os comentários acontecem após Matthias Fekl afirmar que a UE deveria encerrar as conversas com os EUA por causa das poucas concessões dadas por Washington


	Acordos: os EUA e a UE começaram a negociar um novo acordo em 2013, mas a dificuldade em ceder em pontos importantes em ambos os lados têm emperrado a negociação
 (Getty Images)

Acordos: os EUA e a UE começaram a negociar um novo acordo em 2013, mas a dificuldade em ceder em pontos importantes em ambos os lados têm emperrado a negociação (Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 2 de setembro de 2016 às 16h47.

Paris - O ministro das Relações Exteriores da França, Jean-Marc Ayrault, afirmou nesta sexta-feira que quer a continuidade das negociações comerciais entre a União Europeia e os Estados Unidos, mas que deseja mais concessões por parte dos norte-americanos.

"A França não é contra acordos comerciais", afirmou em entrevista à TV local. "A França apenas quer melhores condições."

Os comentários acontecem após o ministro do Comércio, Matthias Fekl, afirmar na quarta-feira que a UE deveria encerrar as conversas com os EUA por causa das poucas concessões dadas por Washington.

Os comentários contraditórios de Ayrault e Fekl mostram que a França tenta influenciar seus vizinhos a pressionarem por um acordo que possa ser mais favorável a seus próprios interesses.

Os EUA e a UE começaram a negociar um novo acordo em 2013, mas a dificuldade em ceder em pontos importantes em ambos os lados têm emperrado a negociação.

"Aqueles que acreditam que podemos assinar um acordo antes das eleições estão errados", afirmou Ayrault.

Acompanhe tudo sobre:Países ricosEstados Unidos (EUA)EuropaFrançaUnião Europeia

Mais de Economia

LRCap 2026: governo abre consulta pública para leilão que mexe com futuro do setor energético

Linha de crédito de R$ 30 bi para exportadores afetados pelo tarifaço terá juros de até 0,82% ao mês

Leilão de energia para hidrelétricas atrai R$ 5,4 bilhões em investimentos

BNDES anuncia linha de crédito de R$ 3 bilhões para mitigar efeitos do tarifaço de Trump