Economia

Fórum Econômico Mundial será realizado em Singapura em maio de 2021

Evento que é tradicionalmente realizado em janeiro na cidade de Davos, na Suíça, foi transferido devido à pandemia de coronavírus

Fórum Econômico: encontro tem como objetivo discutir os desafios da retomada econômica após o impacto causado pela pandemia (Arnd Wiegmann/Reuters)

Fórum Econômico: encontro tem como objetivo discutir os desafios da retomada econômica após o impacto causado pela pandemia (Arnd Wiegmann/Reuters)

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AFP

Publicado em 7 de dezembro de 2020 às 14h41.

Última atualização em 7 de dezembro de 2020 às 14h53.

O Fórum Econômico Mundial de Davos 2021 será realizado fisicamente em Singapura de 13 a 16 de maio, no lugar da Suíça em janeiro como de costume, devido à pandemia de coronavírus, anunciaram seus organizadores nesta segunda-feira, 7.

"A mudança de localização reflete a prioridade do Fórum de preservar a saúde e a segurança dos participantes e da comunidade anfitriã. Após uma análise minuciosa, levando em consideração a situação atual de casos de covid-19, foi decidido que Singapura era o melhor lugar para celebrar esta reunião", disse o Fórum em um comunicado.

Finalmente, os organizadores decidiram fazê-lo fora da Suíça pela segunda vez em sua história. Em 2002, o fórum aconteceu em Nova York, como demonstração de solidariedade diante dos atentados de 11 de setembro.

Este encontro tem como objetivo discutir os desafios da retomada econômica após o impacto causado pela pandemia, adiantaram seus organizadores no texto fornecido à imprensa.

"Uma cúpula global de tomadores de decisão é de importância crucial para entender como podemos todos nos recuperar juntos", resaltou Klaus Schwab, fundador e presidente do Fórum, citado no comunicado.

Com a pandemia, os organizadores já haviam optado por mudar o local pela primeira vez, mantendo-o às margens do Lago Lucerna, nas alturas de Bürgenstock, montanha que abriga um enorme complexo hoteleiro de luxo. A previsão é de retornar às montanhas de Davos em 2022, segundo os organizadores.

Relativamente menos afetada do que seus vizinhos europeus durante a primeira onda do novo coronavírus, a Suíça registrou um forte aumento de casos entre meados de outubro e o início de novembro, especialmente na região de Genebra.

As medidas restritivas tiveram que ser reinstauradas em novembro.

 

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