Logo do Fórum Econômico Mundial em Davos, na Suíça, dia 18/01/2016 (Fabrice Coffrini / AFP)
Repórter especial de Macroeconomia
Publicado em 15 de janeiro de 2024 às 06h15.
Em meio ao imbróglio criado com a reoneração da folha de pagamentos, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, não participarão do Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça, que começa nesta segunda-feira, 15. Com isso, o discurso mais aguardado entre os líderes da América do Sul deve ser o do presidente da Argentina, Jair Milei.
A ambiciosa agenda econômica de Milei já sofre grande resistência por parte dos sindicatos, que já apresentaram ao Judiciário diversas ações para suspender os efeitos das medidas do presidente argentino. O discurso do liberal é aguardado pela comunidade internacional.
A delegação brasileira será composta pelo presidente do Supremo Tribunal Federal, Luís Roberto Barroso, as ministras do Meio Ambiente, Marina Silva, da Saúde, Nilza Trindade, o ministro das Minas e Energia, Alexandre Silveira, e o chefe da assessoria especial da Presidência, Celso Amorim. O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, cancelou a participação no evento.
Em 2024, o fórum terá como mote "Reconstruir a Confiança". Entretanto, em meio ao esforços para reestabelecer os laços globais, os líderes das maiores econômicas do mundo não estarão no evento.
Entre os ausentes estão o presidente do Estados Joe Biden - que será representado pelo o secretário de Estado, Antony Blinken, e o presidente da China, Xi Jinping - que será substituido pelo premiê, Li Qiang. Os líderes de Japão, Alemanha e Reino Unido não estarão no evento.
Apesar das ausências dos líderes globais, diversos executivos passarão pelos alpes suiços. Um dos mais aguardados é o presidente-executivo do OpenAI, Sam Altman.