Economia

Forças sírias matam 50 na região de Homs, diz oposição

As forças de segurança sírias mataram mais cedo nesta sexta-feira pelo menos quatro manifestantes da oposição quando abriram fogo contra manifestantes

O Líbano afirmou nesta sexta-feira que um grupo de libaneses xiitas sequestrados na Síria foi libertado e estava em segurança na Turquia (LCC SYRIA/AFP)

O Líbano afirmou nesta sexta-feira que um grupo de libaneses xiitas sequestrados na Síria foi libertado e estava em segurança na Turquia (LCC SYRIA/AFP)

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Da Redação

Publicado em 25 de maio de 2012 às 22h20.

Beirute/Amã - Ativistas sírios disseram nesta sexta-feira que as tropas do governo bombardearam Houla, na província de Homs, matando pelo menos 50 pessoas, incluindo 13 crianças, depois de atirarem contra um manifestante contrário ao presidente sírio, Bashar al-Assad.

"Os soldados estão bombardeando Houla neste momento, e as vítimas são muitas", disse o ativista Ahmad Kassem, acrescentando que combatentes da oposição revidaram, provocando baixas de soldados e destruindo cinco tanques.

A agência de notícias estatal da Síria, que divulga a visão governista de que o levante se trata de uma conspiração estrangeira, afirmou que seis pessoas foram mortas por uma bomba plantada por "terroristas" na cidade central de Homs na noite de quinta-feira.

As forças de segurança sírias mataram mais cedo nesta sexta-feira pelo menos quatro manifestantes da oposição quando abriram fogo contra manifestantes na cidade de Aleppo, no norte, e nos arredores da capital Damasco, denunciaram ativistas.


Não houve confirmação independente de quaisquer desses casos na Síria, que limitou a presença de jornalistas durante a revolta contra Assad que já dura 14 meses.

Reféns libaneses

O Líbano afirmou nesta sexta-feira que um grupo de libaneses xiitas sequestrados na Síria foi libertado e estava em segurança na Turquia, mas não mostrou os reféns que estão no centro de um sequestro dramático, aumentando as tensões sobre o conflito na vizinha Síria.

O ministro do Interior libanês, Marwan Charbel, disse a repórteres no aeroporto de Beirute que os reféns estavam na Turquia e que a ida ao Líbano, que aconteceria nas próximas horas, foi atrasada por "razões de logística".

Ele disse ainda que os reféns estavam com boa saúde e especulou que estavam sendo interrogados por autoridades turcas.

O ministro explicava a uma multidão inquieta porque os reféns não apareceram horas após o gabinete do primeiro-ministro Najib Mikati dizer que a Turquia havia confirmado a libertação deles, capturados por homens armados no norte da Síria enquanto voltavam de uma peregrinação religiosa nesta semana.

Um membro do fragmentado grupo que diz representar a oposição política da Síria levantou novas dúvidas sobre o destino dos reféns, dizendo que os sequestradores ainda estavam com os libaneses.

"Ainda estamos trabalhando na entrega (dos reféns). Eles ainda estão com o grupo armado", disse à Reuters Ahmad Ramadan, do opositor Conselho Nacional Sírio, em Istambul, na Turquia.

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