Economia

Força Sindical diz que Brasil teve "pibinho" em 2011

Para a entidade, o resultado no ano passado é "pífio" e decepcionante

Segundo a Força Sindical, o crescimento PIB é "resultado da equivocada política econômica do governo" (Reprodução/Força Sindical)

Segundo a Força Sindical, o crescimento PIB é "resultado da equivocada política econômica do governo" (Reprodução/Força Sindical)

DR

Da Redação

Publicado em 6 de março de 2012 às 13h07.

Para a Força Sindical, o crescimento de 2,7% do Produto Interno Bruto (PIB) no ano passado é um resultado "pífio", "resultado da equivocada política econômica do governo". Em nota divulgada hoje, a Força Sindical inclusive classifica o resultado como "pibinho" e destaca que é um número "decepcionante para toda a economia brasileira".

"Como podemos alavancar a economia sendo campeões mundiais em taxa de juros e praticando uma nefasta política de incentivo às importações e à desindustrialização?", questiona a Força Sindical. Para a entidade, os números devem "servir de alerta para o governo".

A nota ressalta que é urgente que a política econômica abra espaço para o crescimento. Para isso, a Força Sindical defende queda "drástica" nos juros, fortalecimento do mercado interno, expansão do emprego, distribuição de renda e fortalecimento dos investimentos em infraestrutura e nas políticas sociais.

A Força Sindical também lamenta "os riscos devastadores da desindustrialização e do crescimento desenfreado das importações". Para a entidade, a "insensibilidade de setores do governo, mantendo o câmbio valorizado, está promovendo uma enxurrada de importados, gerando empregos no exterior". A nota é assinada pelo deputado Pereira da Silva (PDT-SP), o "Paulinho da Força", que é presidente da Força Sindical.

Acompanhe tudo sobre:Crescimento econômicoDesenvolvimento econômicoIndicadores econômicosPIBSindicatos

Mais de Economia

Governo reduz contenção de despesas públicas de R$ 15 bi para R$ 13 bi e surpreende mercado

Benefícios tributários farão governo abrir mão de R$ 543 bi em receitas em 2025

“Existe um problema social gerado pela atividade de apostas no Brasil”, diz secretário da Fazenda

Corte de juros pode aumentar otimismo dos consumidores nos EUA antes das eleições