Economia

Força de trabalho da China se contrai todo ano

A força de trabalho chinesa está se reduzindo a um ritmo de duas a três milhões de pessoas por ano


	Bandeira da China é vista em Xangai: ainda assim, o governo não irá mudar o viés econômico nem adotará estímulos para acelerar o crescimento no curto prazo
 (Tomohiro Ohsumi/Bloomberg)

Bandeira da China é vista em Xangai: ainda assim, o governo não irá mudar o viés econômico nem adotará estímulos para acelerar o crescimento no curto prazo (Tomohiro Ohsumi/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 23 de abril de 2014 às 06h58.

São Paulo - A força de trabalho da China está se reduzindo a um ritmo de duas a três milhões de pessoas por ano, disse Xu Lin, diretor do Departamento de Planejamento do Desenvolvimento da Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reforma (NDRC, na sigla em inglês). Em coletiva de imprensa, ele afirmou que o governo está estudando uma resposta para essa questão como parte do 13º plano quinquenal.

No mesmo evento, o porta-voz do NDRC Li Pumin reforçou que o governo não irá mudar o viés econômico nem adotará estímulos para acelerar o crescimento no curto prazo, uma vez que a volatilidade econômica é temporária. "O crescimento econômico do primeiro trimestre desacelerou, mas é apenas 0,1 ponto porcentual abaixo da meta de 7,5%. Então os principais indicadores continuam em uma faixa razoável", afirmou.

A declaração está em linha com a fala do primeiro-ministro Li Keqiang, que na semana passada rejeitou qualquer mudança no viés "proativo" da política fiscal ou no viés "prudente" da política monetária. Ele também havia descartado fortes estímulos à economia.

O porta-voz ainda reforçou que a criação de novos empregos em áreas urbanas alcançou 3,44 milhões no primeiro trimestre, alta de 20 mil sobre o mesmo período do ano passado. Fonte: Market News International.

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