Economia

Força de trabalho americana baixou para níveis de 1970

Em junho, só 63% dos americanos com mais de 16 anos faziam parte da força de trabalho


	Pessoas que procuram emprego falam com especialistas em uma feira em Nova York
 (©afp.com / Spencer Platt)

Pessoas que procuram emprego falam com especialistas em uma feira em Nova York (©afp.com / Spencer Platt)

DR

Da Redação

Publicado em 17 de julho de 2014 às 22h23.

Washington - Embora o mercado de trabalho nos Estados Unidos tenha mostrado uma progressiva melhora nos últimos anos, a força de trabalho está nos mesmos níveis de quatro décadas atrás e não há expectativa de crescimento no futuro, informou nesta quinta-feira a Casa Branca.

Em junho, só 63% dos americanos com mais de 16 anos faziam parte da força de trabalho, ou seja, que trabalhavam ou buscavam ativamente um emprego.

A taxa caiu de 65,8% no primeiro trimestre de 2007, para 62,8% no início de 2014, percentual mais baixa desde a década de 1970.

O relatório elaborado pelo Conselho de Assessores Econômicos da Casa Branca, liderado por Jason Furman, assinalou que o recorde de participação na força de trabalho foi registrado em 2000 com mais de 67%.

Como causas, Furman apontou, em uma conferência na Johns Hopkins University em Washington, ao "progressivo envelhecimento" da população nos Estados Unidos e as aposentadorias dos chamados "babyboomers" (a geração nascida na década do pós-guerra).

Para o futuro, as projeções indicam que a força de trabalho se manterá nos próximos anos entre 62% e 63% e sublinham que a mudança mais provável nesta tendência viria pela aprovação da reforma migratória.

"Provavelmente a resposta política mais significativa à queda nas taxas de participação da força de trabalho seja a reforma migratória. Em média, os imigrantes são mais jovens e participam da força de trabalho com taxas mais altas do que os nascidos nos Estados Unidos", afirmou o relatório.

Acompanhe tudo sobre:EmpregosEstados Unidos (EUA)Mercado de trabalhoPaíses ricos

Mais de Economia

ONS recomenda adoção do horário de verão para 'desestressar' sistema

Yellen considera decisão do Fed de reduzir juros 'sinal muito positivo'

Arrecadação de agosto é recorde para o mês, tem crescimento real de 11,95% e chega a R$ 201,6 bi

Senado aprova 'Acredita', com crédito para CadÚnico e Desenrola para MEIs