Economia

Folha de pagamento da indústria cresce em novembro, diz IBGE

O valor teve aumento de 2,6% na passagem de outubro para novembro


	Carteira de trabalho: na comparação com novembro de 2012, o valor da folha de pagamento da indústria registrou queda de 3,7%
 (Marcello Casal Jr/ABr)

Carteira de trabalho: na comparação com novembro de 2012, o valor da folha de pagamento da indústria registrou queda de 3,7% (Marcello Casal Jr/ABr)

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Da Redação

Publicado em 14 de janeiro de 2014 às 09h43.

Rio - O valor da folha de pagamento real dos trabalhadores da indústria, ajustado sazonalmente, teve aumento de 2,6% na passagem de outubro para novembro, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado elimina a queda de 0,8% observada no mês anterior.

Em novembro, houve influência da expansão de 2,1% na folha de pagamento da indústria de transformação. Já o setor extrativo teve um recuo de 1,4%.

Na comparação com novembro de 2012, o valor da folha de pagamento da indústria registrou queda de 3,7%, o primeiro resultado negativo desde dezembro de 2009, quando tinha verificado uma retração de 4,3%.

De acordo com o IBGE, a redução ocorrida em novembro do ano passado foi impactada por uma base de comparação elevada, já que a folha de pagamento real da indústria tinha crescido 10,5% em novembro de 2012.

No acumulado de janeiro a novembro de 2013, houve expansão de 1,7% na folha de pagamento. Em 12 meses, o crescimento foi de 2,4%.

Horas pagas

O número de horas pagas aos trabalhadores teve redução de 0,4% na passagem de outubro para novembro, segundo o IBGE. O resultado devolve o ganho de 0,3% verificado no mês anterior, que havia interrompido cinco meses de taxas negativas consecutivas.

De maio a setembro, a indústria já tinha acumulado uma perda de 2,9% no número de horas pagas.

Na comparação com novembro de 2012, o número de horas pagas pela indústria teve queda de 2,2%, o sexto resultado negativo consecutivo. No acumulado de janeiro a novembro do ano passado, houve redução de 1,2%, e, em 12 meses, as horas pagas diminuíram também 1,2%.

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