Economia

Folga no teto comporta Bolsa Família de R$ 300, diz secretário de Guedes

Segundo Bruno Funchal, a estimativa é que o Orçamento do ano que vem terá uma margem de 25 a 30 bilhões de reais para o cumprimento da regra do teto

Secretário especial do Tesouro e Orçamento, Bruno Funchal, pede exoneração (Edu Andrade/Ascom/ME/Divulgação)

Secretário especial do Tesouro e Orçamento, Bruno Funchal, pede exoneração (Edu Andrade/Ascom/ME/Divulgação)

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Reuters

Publicado em 22 de julho de 2021 às 17h36.

O Orçamento de 2022 deve ter espaço para elevar o benefício médio do programa Bolsa Família para um valor próximo a 300 reais, mas isso comprimirá o espaço para outras despesas, como investimento, disse nesta quinta-feira o secretário Especial de Fazenda, Bruno Funchal.

Segundo Funchal, a estimativa é que o Orçamento do ano que vem terá uma margem de 25 a 30 bilhões de reais para o cumprimento da regra do teto, que limita o crescimento das despesas anuais à variação da inflação no período anterior.

Esse valor seria suficiente para levar o valor médio do Bolsa Família a 300 reais, segundo Funchal. A elevação do valor do programa, atualmente em cerca de 190 reais, foi anunciada nesta semana pelo presidente Jair Bolsonaro, segundo o qual ela valerá a partir de novembro deste ano.

"Tem espaço, mas acaba comprimindo o espaço para outras coisas, por exemplo, investimentos", disse Funchal.

Em entrevista coletiva virtual para comentar os dados do Relatório de Receitas e Despesas do terceiro bimestre, o secretário disse, ainda, que as estimativas mais recentes da Secretaria de Política Econômica apontam que o país poderá voltar a ter superávit primário em 2023 e 2024.

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