Economia

Focus prevê retração e inflação maiores em 2015

Em maio, a economia brasileira ficou praticamente estagnada na comparação com o mês anterior, de acordo com o Índice de Atividade Econômica do Banco Central


	Supermercado: em maio, a economia brasileira ficou praticamente estagnada na comparação com o mês anterior
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Supermercado: em maio, a economia brasileira ficou praticamente estagnada na comparação com o mês anterior (thinkstock)

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Da Redação

Publicado em 20 de julho de 2015 às 10h15.

São Paulo - Economistas de instituições financeiras pioraram a perspectiva para a atividade econômica do Brasil em 2016, mas voltaram a reduzir o cenário para a inflação, diminuindo a projeção para a taxa básica de juros no final do próximo ano.

Segundo a pesquisa Focus do Banco Central publicada nesta segunda-feira, após duas semanas de estabilidade a estimativa para o crescimento do Produto Interno Bruto em 2016 caiu a 0,33 por cento, ante 0,50 por cento anteriormente.

Para este ano o cenário também piorou, com perspectiva de contração de 1,70 por cento contra queda de 1,50 por cento antes.

Em maio, a economia brasileira ficou praticamente estagnada na comparação com o mês anterior, de acordo com o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), espécie de sinalizador do Produto Interno Bruto (PIB), que registrou variação positiva de apenas 0,03 por cento.

Ao mesmo tempo, os especialistas consultados passaram a ver inflação menor em 2016, de 5,40 por cento ante 5,44 por cento, na terceira semana seguida de redução.

Para o final deste ano, entretanto, a estimativa para a alta do IPCA subiu pela 14ª vez seguida, em 0,03 ponto percentual, a 9,15 por cento, Já em relação à taxa básica de juros não houve alterações nas expectativas no curto prazo.

Hoje a 13,75 por cento, espera-se que a Selic seja elevada em 0,50 ponto percentual na reunião da próxima semana do Comitê de Política Monetária (Copom), e que fechará o ano a 14,50 por cento.

Mas para o fim do próximo ano, diante do cenário de menor inflação e com a economia mal conseguindo se recuperar, a expectativa para a Selic caiu a 12,00 por cento, contra 12,25 por cento na pesquisa anterior.

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