Economia

Mercado altera previsão do PIB em 2016 de 3,01% para 3,21%

Já para 2017, a expectativa é mais otimista, de expansão de 0,60%


	PIB do Brasil: para 2017, a expectativa é mais otimista, de expansão de 0,60%
 (Wikimedia Commons/Wikimedia Commons)

PIB do Brasil: para 2017, a expectativa é mais otimista, de expansão de 0,60% (Wikimedia Commons/Wikimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 10 de fevereiro de 2016 às 13h10.

Brasília - Pioraram as projeções do mercado financeiro para o Produto Interno Bruto (PIB) para este ano e para 2017, que mostram uma expectativa de recuperação ainda menor.

A mediana das estimativas no Relatório de Mercado Focus, divulgado nesta quarta-feira, 10, pelo Banco Central, foi ajustada de -3,01% para -3,21% para 2016 - há quatro semanas, a aposta era de uma queda menor, de 2,99%.

Já para 2017, a expectativa é mais otimista, de expansão de 0,60%. Vale lembrar, no entanto, que uma semana antes, a mediana estava em alta de 0,70% e, um mês atrás, de 0,86%.

As mudanças na Focus se intensificaram depois que o Fundo Monetário Internacional (FMI) apresentou fortes mudanças para baixo para a atividade no país. As alterações foram consideradas "significativas" pelo presidente do Banco Central, Alexandre Tombini.

A produção industrial segue como principal setor responsável pelas previsões para o PIB em 2016 e 2017.

No boletim Focus, a mediana das estimativas do mercado para o setor manufatureiro revela uma expectativa de baixa de 4,00% para este ano ante -3,80% prevista na semana passada.

Na pesquisa realizada quatro semanas atrás, a mediana das estimativas estava em -3,45%. Para 2017, as apostas são de expansão de 1,50% para a indústria, a mesma da semana passada. Quatro semanas antes, estava em 1,98%.

Os economistas ajustaram ainda suas estimativas para o indicador que mede a relação entre a dívida líquida do setor público e o PIB, uma das principais variáveis acompanhadas pelas agências de classificação de risco. Para 2016, a mediana das previsões saiu de 40,00% para 40,20%, ante 39,30% de quatro semanas antes. No caso de 2017, as expectativas permaneceram em 43,00% - no boletim divulgado há um mês a taxa era de 41,40%.

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