Economia

Focus mantém projeção de corte de juros à espera da ata do Copom

Economista mantiveram a expectativa de corte de 0,75 ponto percentual da taxa básica de juros na próxima reunião do Copom

Copom: economistas esperam agora a divulgação da ata da última reunião, na terça-feira, para calibrar suas apostas (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Copom: economistas esperam agora a divulgação da ata da última reunião, na terça-feira, para calibrar suas apostas (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

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Reuters

Publicado em 5 de junho de 2017 às 09h33.

São Paulo - Economistas das principais instituições financeiras mantiveram a expectativa de corte de 0,75 ponto percentual da taxa básica de juros na próxima reunião, depois da indicação do Banco Central de que deve optar por uma redução menor.

O BC cortou na semana passada a Selic em 1 ponto percentual, a 10,25 por cento. No Focus, os especialistas já haviam alterado a expectativa para o resultado da reunião de julho antes da decisão da última quarta-feira e agora mantiveram as contas, permanecendo também a perspectiva de que a taxa terminará a 8,5 por cento tanto em 2017 quanto em 2018.

O BC citou o cenário básico e o atual balanço de riscos para dizer que entende que uma redução moderada do ritmo de afrouxamento monetário em relação ao adotado na semana passada deve ser adequado na próxima reunião.

Os economistas esperam agora a divulgação da ata da última reunião, na terça-feira, para calibrar suas apostas. Na sexta-feira, o mercado de juros futuros precificava apostas quase divididas de uma redução de 0,75 ponto e 0,50 ponto.

Já o Top-5, grupo que reúne aqueles que mais acertam as projeções, voltou a reduzir a expectativa para a Selic este ano, a 8,38 por cento de 8,63 por cento, na mediana das projeções de médio prazo. Para 2018, eles continuam vendo a taxa básica de juros a 8 por cento.

Em relação à inflação, a estimativa para este ano caiu em 0,05 ponto percentual, a 3,90 por cento, enquanto que para 2018 permaneceu em 4,4 por cento.

Para o Produto Interno Bruto (PIB), houve pequenos ajustes neste levantamento, com a expansão este ano calculada em 0,50 por cento, de 0,49 por cento antes, e para 2018 caindo a 2,40 por cento, de 2,48 por cento.

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