Economia

FMI rebaixa previsão de crescimento dos EUA em 2017 e 2018

Em janeiro, a instituição havia elevado suas previsões de crescimento ante a expectativa de um estímulo fiscal por parte do governo

EUA: previsões foram rebaixadas ante a falta de detalhes sobre os planos do governo de Donald Trump (Gary Cameron/Reuters)

EUA: previsões foram rebaixadas ante a falta de detalhes sobre os planos do governo de Donald Trump (Gary Cameron/Reuters)

A

AFP

Publicado em 27 de junho de 2017 às 10h36.

Última atualização em 27 de junho de 2017 às 10h47.

O Fundo Monetário Internacional (FMI) reduziu nesta terça-feira sua expectativa de crescimento da economia americana em 2017, de 2,3% a 2,1%, ante a falta de detalhes sobre os planos do governo de Donald Trump.

Em janeiro, a instituição elevou suas previsões de crescimento ante a expectativa de um estímulo fiscal por parte do governo, mas nesta terça voltou a sua previsão anterior. Para 2018, também rebaixou a expectativa de crescimento de 2,5% para 2,1%.

Durante as discussões anuais com as autoridades americanas sobre as perspectivas da economia, tornou-se evidente que muitos detalhes sobre os planos ainda não estão definidos, explicou o FMI em um relatório.

Por isso, a entidade alertou que as "significativas incertezas em matéria de política econômica representam riscos para o desempenho da econmia".

Mesmo que a economia americana dê sinais de estar em uma fase de expansão e exiba altos níveis de emprego, enfrenta uma forte dívida pública e sobrevalorização monetária.

"É necessário um pacote amplo de política econômica", alerta o FMI.

O Fundo saudou, por outra parte, o objetivo do governo de reduzir o nível de endividamento e ajustar suas políticas de gasto público para "financiar prioridades, como a infraestrutura".

Acompanhe tudo sobre:Crescimento econômicoEstados Unidos (EUA)FMI

Mais de Economia

Economia argentina cai 0,3% em setembro, quarto mês seguido de retração

Governo anuncia bloqueio orçamentário de R$ 6 bilhões para cumprir meta fiscal

Black Friday: é melhor comprar pessoalmente ou online?

Taxa de desemprego recua em 7 estados no terceiro trimestre, diz IBGE