Economia

FMI rebaixa previsão de crescimento da América Latina para 2019 e 2020

Para o Brasil, a previsão é de expansão de 2,5% neste ano, um décimo a menos do que o previsto, e de 2,2% o próximo, um a mais do que o estimado em outubro

Christine Lagarde: a Diretora-Geral do Fundo Monetário Internacional (FMI) assiste a uma coletiva de imprensa antes da inauguração do Fórum Econômico Mundial (WEF) em Davos , Suíça, em 21 de janeiro de 2019. REUTERS / Arnd Wiegmann (Arnd Wiegmann/Reuters)

Christine Lagarde: a Diretora-Geral do Fundo Monetário Internacional (FMI) assiste a uma coletiva de imprensa antes da inauguração do Fórum Econômico Mundial (WEF) em Davos , Suíça, em 21 de janeiro de 2019. REUTERS / Arnd Wiegmann (Arnd Wiegmann/Reuters)

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EFE

Publicado em 21 de janeiro de 2019 às 12h10.

Davos (Suíça) - A economia da América Latina crescerá 2% em 2019 e 2,5% em 2020, em ambos os casos dois décimos a menos do que o calculado há três meses, de acordo com as previsões divulgadas nesta segunda-feira no relatório "Perspectivas Econômicas Globais" pelo Fundo Monetário Internacional (FMI), que destacou a recuperação econômica no Brasil.

A diretora-gerente do FMI, Christine Lagarde, informou durante a divulgação do relatório que a piora das perspectivas na região foram estimuladas pelo aprofundamento da crise na Venezuela, a contração da Argentina dentro de seu processo de ajuste e a piora das previsões no México.

Segundo o relatório divulgado no marco do Fórum Econômico Mundial de Davos, o México deve crescer 2,1% neste ano e 2,2% no próximo, quatro e cinco décimos a menos do que o antecipado anteriormente, devido a uma menor investimento privado.

Por sua vez, o Brasil, a outra grande economia latino-americana, continuará sua "gradual recuperação" com uma expansão de 2,5% neste ano, um décimo a menos do que o previsto, e de 2,2% o próximo, um a mais do que o estimado em outubro.

Sobre a Argentina, o Fundo prevê que a economia do país "irá contrair, como estava previsto em 2019, à medida que as políticas de ajuste destinadas a reduzir os desequilíbrios freiem a demanda interna, antes de retornar ao crescimento positivo em 2020", enquanto na Venezuela a recessão será "ainda mais severa". EFE

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