Economia

FMI rebaixa crescimento econômico de América Latina e Caribe

O FMI calcula que América Latina e Caribe crescerão, em conjunto, 1% em 2017 e 1,9% em 2018

FMI: o cálculo que é 0,1% inferior, em ambos os casos, ao previsto há três meses (foto/Bloomberg)

FMI: o cálculo que é 0,1% inferior, em ambos os casos, ao previsto há três meses (foto/Bloomberg)

E

EFE

Publicado em 24 de julho de 2017 às 08h18.

Última atualização em 24 de julho de 2017 às 08h42.

O Fundo Monetário Internacional (FMI) rebaixou levemente o crescimento econômico da América Latina e Caribe para 2017 e 2018 e vinculou a recuperação da atividade econômica à saída de Brasil e Argentina da recessão.

Assim se indica na atualização que o FMI apresentou hoje em Kuala Lumpur do relatório Perspectivas da Economia Mundial publicado em abril passado.

"A América Latina continua lutando contra um crescimento menor comparado com o resto e rebaixamos as perspectivas para a região durante os dois próximos anos", disse o diretor de Pesquisa do FMI, Maurice Obstfeld, durante a apresentação na Malásia transmitida ao vivo pela internet.

A instituição financeira calcula que América Latina e Caribe crescerão em conjunto 1% em 2017 e 1,9% em 2018, cálculo que é 0,1% inferior, em ambos os casos, ao previsto há três meses.

O FMI eleva para 0,3% o crescimento econômico do Brasil este ano e rebaixa para 1,3% em 2018, em ambos os casos em comparação com as previsões de abril.

O ajuste para cima é atribuído a que "os níveis de crescimento alcançados no primeiro trimestre de 2017 superaram os prognósticos da edição de abril", e destaca a forte queda registrada na inflação subjacente.

Acompanhe tudo sobre:América LatinaBrasilCaribeCrescimento econômicoeconomia-brasileiraFMI

Mais de Economia

Economia argentina cai 0,3% em setembro, quarto mês seguido de retração

Governo anuncia bloqueio orçamentário de R$ 6 bilhões para cumprir meta fiscal

Black Friday: é melhor comprar pessoalmente ou online?

Taxa de desemprego recua em 7 estados no terceiro trimestre, diz IBGE