Economia

FMI prevê crescimento de "aproximadamente 8%" na China

A previsão é levemente inferior à que o próprio FMI havia fornecido em abril, que indicava um crescimento de 8,25%

Yuan: FMI prevê crescimento de "aproximadamente 8%" na China (Frederic J. Brown/AFP)

Yuan: FMI prevê crescimento de "aproximadamente 8%" na China (Frederic J. Brown/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 25 de julho de 2012 às 08h40.

Pequim - A China terá em 2012 um crescimento econômico de "aproximadamente 8%", com uma aceleração durante a segunda metade do ano, segundo um relatório do Fundo Monetário Internacional (FMI) sobre a segunda maior economia mundial publicado nesta quarta-feira.

A previsão é levemente inferior à que o próprio FMI havia fornecido em abril, que indicava um crescimento de 8,25%. Já para 2013, o FMI prevê um crescimento de 8,5%, menor que os 8,8% calculados em abril.

"O crescimento da China vai desacelerar para alcançar aproximadamente 8% neste ano", afirma o FMI, acrescentando que "deve chegar ao ponto mais baixo no segundo trimestre (com 7,6%) e acelerar na segunda metade do ano".

O FMI também indicou que as autoridades chinesas esperam uma redução tranquila e gradual da inflação para evitar o reaquecimento no setor imobiliário, onde o país "encontrou ventos contrários mais fortes que o esperado devido ao agravamento da crise na Eurozona".

"As autoridades expressam preocupação com as perspectivas no exterior, em particular pelo risco de um aprofundamento da crise na Eurozona e pela ausência de medidas suficientes para responder a este cenário", indica o relatório do FMI.

A inflação chinesa "permanecerá entre 3% e 3,5% neste ano, e cairá a um nível de 2,5% a 3% em 2013", segundo o documento.

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaChinaCrescimento econômicoDesenvolvimento econômicoFMI

Mais de Economia

Economia argentina cai 0,3% em setembro, quarto mês seguido de retração

Governo anuncia bloqueio orçamentário de R$ 6 bilhões para cumprir meta fiscal

Black Friday: é melhor comprar pessoalmente ou online?

Taxa de desemprego recua em 7 estados no terceiro trimestre, diz IBGE