Economia

FMI não deve substituir Europa na contenção da crise

Para o secretário do Tesouro dos Estados Unidos, se a Europa aumentar seu compromisso, os Estados Unidos estariam dispostos a aceitar que o FMI assuma um papel maior

Geithner: "A melhor estratégia para nosso país é que sigamos fazendo investimentos de longo prazo" (Giuseppe Cacace/AFP)

Geithner: "A melhor estratégia para nosso país é que sigamos fazendo investimentos de longo prazo" (Giuseppe Cacace/AFP)

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Da Redação

Publicado em 24 de fevereiro de 2012 às 20h33.

Washington - A Europa precisa de um mecanismo 'mais forte' para a contenção de sua crise de dívida, mas o Fundo Monetário Internacional (FMI) não deve ser o local de origem desse mecanismo, afirmou nesta sexta-feira o secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Tim Geithner.

Geithner concedeu uma entrevista ao canal a cabo 'CNBC' antes de partir para a reunião dos ministros de Finanças do Grupo dos Vinte (G20, que reúne os países ricos e os principais emergentes) no México.

Se a Europa aumentar seu compromisso, acrescentou Geithner, os Estados Unidos estariam dispostos a aceitar que o FMI assuma um papel maior se for necessário, acrescentou o funcionário.

O secretário do Tesouro americano avaliou ainda que a melhora da situação econômica nos EUA e as tensões no Irã se combinaram para causar a atual alta dos preços do petróleo.

O governo do presidente Barack Obama, acrescentou Geithner, mantém em aberto a opção de recorrer à reserva estratégica de petróleo dos EUA para conter a alta dos preços.

'A melhor estratégia para nosso país é que sigamos fazendo investimentos de longo prazo para expandir a produção de petróleo nos Estados Unidos e para reduzir nossa dependência do petróleo importado', finalizou. 

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