Diretor gerente do FMI garante que ajuda financeira irá chegar a tempo (.)
Da Redação
Publicado em 25 de abril de 2010 às 12h33.
Washington, 25 abr (EFE).- O diretor-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Dominique Strauss-Kahn, afirmou hoje que as negociações sobre um programa de ajuda à Grécia terminarão a tempo para satisfazer as necessidades do país europeu.
O titular do organismo financeiro fez a declaração após uma reunião com o ministro das Finanças grego, Yorgos Papaconstantinou, em Washington.
Strauss-Kahn assinalou em comunicado, após uma reunião em Washington com o ministro das Finanças grego que as negociações "serão aceleradas" após o pedido formal de ajuda feito pela Grécia na sexta-feira.
"O FMI, os parceiros europeus e todos os envolvidos na iniciativa de financiamento reconhecem a necessidade de atuar rapidamente. Tenho confiança que terminaremos as conversas a tempo para cumprir com as necessidades da Grécia", disse.
Recentemente, os Governos da zona do euro se comprometeram em oferecer 30 bilhões de euros em créditos (US$ 40 bilhões) no primeiro ano de vigência do programa, ao qual devem ser acrescidos outros possíveis 15 bilhões de euros (US$ 20 bilhões) do Fundo Monetário Internacional.
O ex-ministro francês afirmou que todos são "conscientes da seriedade da situação e dos esforços realizados pelo povo grego".
Olli Rehn, comissário de Assuntos Econômicos europeu, previu que o acordo com a Grécia sobre o programa de ajuda deverá ser concluído "no início de maio".
A ministra de Economia e Finanças francesa, Christine Lagarde, disse hoje que a ajuda para a Grécia não será dada integralmente de forma imediata e advertiu que processo pode ser paralisado se for decretada moratória.
Já o ministro de Finanças alemão, Wolfgang Schauble, sustentou hoje em uma entrevista ao dominical "Bild am Sonntag" que as ajudas solicitadas pela Grécia não estão garantidas.
A concessão destas "depende unicamente de que Grécia continue nos próximos anos com o recém-iniciado programa de economia. Deixei isso claro ao ministro de Finanças grego", indicou Schauble. EFE