Economia

FMI eleva previsão de crescimento global e do Brasil

WASHINGTON, 26 de janeiro (Reuters) - O Fundo Monetário Internacional (FMI) elevou nesta terça-feira suas previsões para o crescimento mundial em 2010, avaliando que a recuperação da crise financeira tem sido mais forte que o esperado. Na última atualização do relatório Perspectivas Econômicas Mundiais, o FMI estimou que a economia global deve se expandir 3,9 […]

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Da Redação

Publicado em 26 de janeiro de 2010 às 14h04.

WASHINGTON, 26 de janeiro (Reuters) - O Fundo Monetário Internacional (FMI) elevou nesta terça-feira suas previsões para o crescimento mundial em 2010, avaliando que a recuperação da crise financeira tem sido mais forte que o esperado.

Para 2011, a projeção é de crescimento de 4,3 por cento.

No caso do Brasil, a previsão de crescimento neste ano foi elevada para 4,7 por cento, frente à projeção anterior de 3,5 por cento.

Ainda assim, o número é inferior ao prognóstico do Ministério da Fazenda, de expansão de 5,2 por cento este ano, e do Banco Central, que prevê aumento de 5,8 por cento do Produto Interno Bruto (PIB) do país.

Para 2011, o prognóstico do FMI é de que o Brasil cresça 3,7 por cento. A estimativa de expansão das economias emergentes e em desenvolvimento é de 6,0 por cento em 2010 e 6,3 por cento em 2011.

"A recuperação global está mais forte que o antecipado, mas está ocorrendo em velocidades diferentes nas várias regiões", avaliou o Fundo.

Para o FMI, a retomada na maioria das economias avançadas deve continuar fraca, com elevadas taxas de desemprego e aumento da dívida pública como desafios às autoridades monetárias.

Em contraste, a recuperação nos países emergentes e em desenvolvimento deve ser bem mais vigorosa, alimentada por forte demanda doméstica.

Para o FMI, muitos bancos centrais podem manter a taxa de juro baixa este ano, com a expectativa de que a inflação deve continuar baixa e o desemprego alto por algum tempo.

O Fundo acrescentou que há preocupações crescentes em algumas economias emergentes sobre um salto no fluxo de capital e as implicações sobre os preços de ativos e pressões no câmbio.

Devido à natureza ainda frágil da recuperação, a política fiscal deve continuar pró-crescimento e as medidas de estímulo planejadas para 2010 devem ser totalmente implementadas, segundo o FMI.

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