Economia

FMI diz que recuperação da Itália precisa de reformas

Governo de Matteo Renzi precisa adotar medidas rápidas para aumentar o crescimento potencial do país e reduzir a dívida


	Sede do FMI: economia italiana contraiu 0,1 por cento no primeiro trimestre
 (Mandel Ngan/AFP)

Sede do FMI: economia italiana contraiu 0,1 por cento no primeiro trimestre (Mandel Ngan/AFP)

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Da Redação

Publicado em 17 de junho de 2014 às 14h51.

Roma - A recuperação econômica da<strong><a href="https://exame.com.br/topicos/italia"> Itália</a></strong> continua frágil e o governo de Matteo Renzi precisa adotar medidas rápidas para aumentar o crescimento potencial do país e reduzir a dívida, informou o Fundo Monetário Internacional (<strong><a href="https://exame.com.br/topicos/fmi">FMI</a></strong>) nesta terça-feira.</p>

Nas conclusões escritas após visita à Itália, o FMI pediu que o governo realize um aperto orçamentário para registrar superávit fiscal modesto no próximo ano e que bancos italiano intensifiquem os esforços para reduzir a inadimplência.

"A recuperação continua frágil e o desemprego, alto demais, destacando a necessidade de ações corajosas e rápidas", informou o FMI no documento.

A economia italiana contraiu 0,1 por cento no primeiro trimestre, após emergir de dois anos de recessão no fim de 2013.

Renzi, que substituiu Enrico Letta como premiê em fevereiro, prometeu uma série de reformas na terceira maior economia da zona do euro e em seu sistema político, mas poucas de suas ambições foram implementadas até agora.

Ele busca flexibilidade orçamentária da União Europeia para ser capaz de gastar mais em investimentos para regenerar a economia, que tem exibido desempenho fraco há mais de uma década e enfrenta desemprego acima de 12 por cento.

O governo atualmente projeta que o déficit orçamentário caia a 2,6 por cento do Produto Interno Bruto (PIB) neste ano, após bater no teto de 3 por cento da UE em 2012 e 2013.

Em termos estruturais, ajustados para os efeitos dos ciclos econômicos, o governo projeta déficit de 0,6 por cento do PIB neste ano e 0,1 por cento em 2015.

O FMI pediu consolidação mais ambiciosa, afirmando que "um superávit orçamentário modesto no próximo ano seria apropriado para reduzir a dívida mais rapidamente -- e isso seria melhor realizado de forma suave, para evitar um ajuste forte".

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