Economia

FMI: déficit da Espanha não ficará abaixo de 3% até 2016

País fechara o ano com um déficit público de 6,3%, afastando-se do objetivo de 4,5% para 2013

Christine Lagarde, do FMI: em relatório sobre a economia espanhola, Fundo vê o país fechando o ano com déficit público de 6,3% (Kim Kyung-Hoon/Reuters)

Christine Lagarde, do FMI: em relatório sobre a economia espanhola, Fundo vê o país fechando o ano com déficit público de 6,3% (Kim Kyung-Hoon/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 27 de julho de 2012 às 13h55.

Washington - A Espanha fechará este ano com um déficit público de 6,3%, se afastará levemente de seu objetivo de 4,5% para 2013 e não ficará abaixo de 3% até 2016, divulgou nesta sexta-feira o Fundo Monetário Internacional (FMI) em seu relatório sobre a economia espanhola.

A redução do déficit se manterá constante, para fechar 2013 em 4,7%, dois décimos acima do objetivo do Governo, e em 3,6% em 2014, mas a Espanha não cumpriria as exigências de seus parceiros europeus, que permitiram uma prorrogação de um ano, até 2014, para o país alcançar 3%.

O cenário apresentado hoje pelo FMI sobre a Espanha é significativamente melhor em relação às previsões de déficit para 2012 e 2013 do que no relatório de julho, que projetava um déficit de 7% para este ano e de 5,9% para 2013.

A atualização inclui o plano de ajustes do Governo de Mariano Rajoy, no valor de 65 bilhões de euros, apresentado em 11 de julho, que contribuirá para que o déficit fique pela primeira vez abaixo de 3% em 2016, quando se situaria em 2,6%, para chegar a 2,1% em 2017.

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